Descrição do conhecimento de professores municipais sobre automedicação na pandemia pela COVID-19

Abstract

RESUMO Objetivo: Descrever o conhecimento dos professores da rede municipal do Cabo de Santo Agostinho- PE sobre a automedicação durante a pandemia de COVID-19 e seus riscos à saúde. Métodos: Estudo transversal, descritivo, quantitativo, realizado com professores, da Rede Municipal de Ensino na zona urbana do município do Cabo de Santo Agostinho- PE, por um questionário on-line. Os dados foram analisados aplicando-se porcentagem simples pelo programa Microsoft Excel e apresentado em tabelas e gráficos. Resultados: Dos 110 professores, vinculados a 53 das 104 escolas, 95,41%, afirmaram compreender o termo automedicação e 88,07% estavam fazendo ou já tinham usado algum medicamento por conta própria. Os principais motivos destacados foram: sintomas simples e melhora imediata. Mais de 60% referiram que, neste período de pandemia, as informações transmitidas pela mídia, contribuíram para o uso de medicamentos. A maioria relatou possuir comorbidades e 30,91% afirmaram ter tomado algum medicamento para a COVID-19. Conclusão: Os resultados encontrados demonstraram o impacto da automedicação, disseminada entre a população, nesse caso representada pelos professores. Estudos dessa natureza são relevantes, especialmente em crises sanitárias como a pandemia de COVID-19, em que se constatou a dificuldade de desenvolvimento de fármacos seguros e eficazes para prevenção e tratamento desta virose. Portanto, o envolvimento do farmacêutico é de suma importância para prevenir a automedicação. Palavras-chaves: Automedicação, COVID-19, Professores escolares, Mídias sociais.