Associação entre consumo de bebidas alcoólicas e prevalência e severidade do trauma facial

Abstract

Resumo O estudo analisou dados epidemiológicos de pacientes com traumas bucomaxilofaciais atendidos em um hospital de referência em Pernambuco. Utilizando informações de prontuários de pacientes maiores de 18 anos internados no setor de Traumatologia do Hospital da Restauração entre 2020 e 2022, foram registrados dados como consumo de álcool, idade, gênero e a Pontuação da Severidade do Trauma (FISS). A tabulação dos dados foi realizada no software Excel, versão 365 e a análise dos dados através do software Statistical Package for the Social Sciences-SPSS, versão 26.0. Dos 236 pacientes analisados, a maioria era do gênero masculino (93,2%) e tinha entre 26 e 40 anos (45,7%). A maioria dos pacientes residia na Região Metropolitana do Recife (38,1%), e 42,4% deles apresentaram sinais de alcoolemia. O acidente de motocicleta foi a causa mais comum de trauma facial (47,5%). Em relação às fraturas faciais, as mais frequentes foram Le Fort 2 (31,4%), CZO esquerdo (30,5%) e direito (30,1%). O trauma facial relacionado ao consumo de álcool teve prevalência notável entre homens na faixa etária de 26 a 40 anos. O fator etiológico primordial, o acidente motociclístico, destaca-se, especialmente na região do Agreste. Isso enfatiza a importância da cooperação entre profissionais de saúde, autoridades de trânsito e a sociedade na prevenção desses acidentes e traumas. Palavras-Chaves: Face; Traumatismo; Abuso oral de substâncias; Índices de gravidade do trauma