Conhecimento dos enfermeiros sobre o uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor no trabalho de parto

Abstract

Introdução: A gestação e o momento do parto são momentos bastante significativos que integram a vivência reprodutiva de homens e mulheres, tais como suas famílias e a comunidade. O parto, diferentemente do que defende a compreensão medicalizada, não é um evento patológico, mas sim natural e biológico vinculado à vida da família. Objetivo:Avaliar o conhecimento dos enfermeiros e residentes de enfermagem acerca do uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor no trabalho de parto. Método: Trata-se de um estudo descritivo, tipo corte transversal, de abordagem quantitativa, que será realizado no período de agosto a dezembro de 2017. A pesquisa foi aprovada no CEP da IMIP sob o número 79627617200005201. Resultados: No período do estudo foram entrevistados 42 profissionais de enfermagem(enfermeiros e residentes de enfermagem) da maternidade e no ambulatório da mulher do IMIP. Quanto a titulação dos entrevistados, observou-se que, 5 eram residentes e 2 eram enfermeiros sem especialização, 2 mestres e 38 enfermeiros especialistas. Dos 42 participantes, 45,23% possuíam idade entre 20-30 anos, e pertenciam ao sexo feminino (97,61%), com escolaridade: especialização (90,47%) seguido de mestrado (4,76%) e residência (4,76%). Em relação ao tempo de experiência na função encontrou-se uma média de 7,45 anos. A experiência no setor apareceu uma média de 3,94 anos. Quanto a oferta de treinamento intra-hospitalar sobre o uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor,47,61% dos receberam algum tipo de treinamento, no entanto, a maioria 52,38% referiram não ter particidado de nenhum treinamento. No que diz respeito ao conhecimento dos profissionais sobre os métodos não farmacológicos de alívo da dor 95,23% dos entrevistados referiram conhecer o chuveiro ou imersão, 85,61% conheciam a massagem lombar, 83,33% deles referiram a bola, seguido da respiração padronizada ( 76,19%). O uso do cavalinho foi relatado por 69,02% dos entrevistados e 30,95% relataram conhecer a banqueta. Conclusão: A partir dos resultados encontrados podemos concluir que para cada método é necessário uma maior orientação e capacitação dos profissionais sobre os diversos tipos de métodos não farmacológicos no trabalho de parto.