A eficácia da meditação na regulação emocional de adultos com Transtorno Depressivo Maior

Abstract

RESUMO Objetivo: Explicar quais são os efeitos neurobiológicos da meditação e como podem ajudar na regulação emocional de pacientes com Transtorno Depressivo Maior, promovendo assim, maior bem-estar mental. Métodos: Revisão de Escopo da Literatura com o corpus estático, referentes às formulações seminais da neurociências através dos portais: Scielo, PubMed, Frontiers, Google Scholar, Ciências da Saúde da Unipar, Springerlink, Nature reviews neuroscience, Society for Research in Child Development(SRCD) e Sage Journals. Resultados: Foram identificados 185 artigos nas bases de dados consultadas, sendo 131 do PUBMED e 54 da BVS, distribuídos entre MEDLINE (49), LILACS (4) e Index Psicologia. A partir da leitura dos títulos e resumos, 166 estudos foram descartados por não atenderem aos critérios de inclusão. Na leitura integral dos textos remanescentes, quatro artigos foram excluídos devido à indisponibilidade do conteúdo completo. Assim, a amostra final foi composta por 12 artigos que cumpriram todos os critérios estabelecidos para a revisão. Conclusão: Os achados indicam que as intervenções baseadas em mindfulness apresentam efeitos positivos tanto na regulação emocional quanto na melhoria de funções cognitivas, como a execução de tarefas que exigem autocontrole. Estudos mostram que práticas como a Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT) e o Programa de Redução de Estresse Baseado em Mindfulness (MBSR) são eficazes na redução de sintomas depressivos e ansiosos, particularmente em pacientes com transtornos como o transtorno depressivo maior. A revisão conclui que a integração de mindfulness em tratamentos clínicos pode ser uma ferramenta valiosa na gestão de transtornos emocionais e no aprimoramento do bem-estar psicológico, sugerindo um caminho promissor para futuras pesquisas na área. Palavras-chave: Meditação, Adulto, Transtorno Depressivo maior, Neurobiologia, Neuroplasticidade e Neurociência.