Concordância das curvas antropométricas para gestantes: estudo comparativo e padrões de referência

Abstract

RESUMO Objetivo: Avaliar a concordância das novas curvas antropométricas para gestantes. Métodos: Estudo transversal, realizado com gestantes internadas nas enfermarias de alto risco do Centro de Atendimento à Mulher (CAM) do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP (Recife-PE), no período de janeiro a maio de 2022. As avaliações antropométricas das gestantes foram baseados nas medições de peso e altura, calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). Os dados foram analisados no software SPSS versão 23.0 para Windows e Excel 2021. Resultados: Os índices de massa corporal (IMC) pré-gestacional, observou-se que a maior parte das gestantes apresentavam eutrofia ou sobrepeso, em menor prevalência obesidade e baixo peso. O IMC atual, segundo as diretrizes do Brasil (2022), revelou que a maioria das gestantes estavam com obesidade e eutrofia, e em minoria sobrepeso e baixo peso. A concordância entre as classificações do estado nutricional segundo o IOM (2009) e o Brasil (2022) foi moderada, evidenciando uma boa correspondência entre as duas classificações, mas com algumas discrepâncias significativas. Conclusão: Estudo inédito mostra uma diferença significativa entre as curvas de Atalah e as novas curvas brasileiras, evidenciando uma elevada prevalência de excesso de peso em gestantes, especialmente em Recife. A pesquisa destaca a importância de utilizar parâmetros brasileiros para uma avaliação antropométrica mais adequada à realidade social, cultural e demográfica da população. Palavras-chave: Gestantes; Ganho de Peso; Avaliação Nutricional.