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dc.contributor.authorLIMA, Isabelly Costa de-
dc.contributor.authorLIMA, Paula Vitória Tabosa de-
dc.contributor.authorCAVALCANTI, Ana Carolina Tavares-
dc.contributor.authorLACERDA, Paula Conceição Lapa-
dc.contributor.authorSANTOS, Pedro Paulo Procópio de Oliveira-
dc.contributor.authorLORENA, Suélem Barros de-
dc.contributor.authorLIMA, Kledoaldo Oliveira de-
dc.date.accessioned2025-11-06T17:46:15Z-
dc.date.available2025-11-06T17:46:15Z-
dc.date.issued2025-
dc.identifier.urihttp://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/2059-
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.pt_BR
dc.description.abstractRESUMO Introdução: A juvenização da epidemia do vírus da imunodeficiência humana (HIV) representa uma marcante mudança nos padrões demográficos da infecção pelo HIV. A juventude, marcada por um período de descobertas e construção da identidade, torna a comunicação do diagnóstico de HIV uma experiência singular. Questões de estigma, medo do julgamento social e a adaptação a uma nova realidade de saúde permeiam esse processo, destacando a necessidade premente de abordagens que não apenas informem, mas também acolham e guiem. A forma como os diagnósticos são comunicados não apenas influencia a compreensão clínica, mas também molda as percepções, emoções e o processo de tomada de decisões dos pacientes. A compreensão dos desafios enfrentados pelos profissionais de saúde responsáveis por esse diagnóstico a jovens adultos, orienta esforços para aprimorar as práticas de comunicação, visando um suporte mais integral e centrado no paciente. Objetivo: Compreender os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde vinculados a Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Pernambuco na comunicação do diagnóstico da infecção pelo HIV em jovens de 15 a 29 anos. Métodos: Estudo de corte transversal realizado em cinco CTAs do estado de Pernambuco, com 18 profissionais de saúde atuantes na comunicação do diagnóstico de HIV. Foram coletados dados quantitativos por meio de questionário online sobre características sociodemográficas, experiência, treinamentos, protocolos, avaliação pós-comunicação e recursos de apoio. As respostas abertas foram analisadas qualitativamente segundo a metodologia de Minayo, com categorização temática. A associação entre variáveis quantitativas foi testada pelo quiquadrado de Pearson, considerando significância de 5%. Demais resultados quantitativos foram analisados por meio do software Epi Info (versão 7) e software Jamovi (versão 2.7.6). Resultados: Participaram 18 profissionais de saúde, em sua maioria mulheres, predominando enfermeiros e psicólogos. A maioria da amostra (55,6%) possuía mais de 10 anos de experiência, porém, 39% nunca haviam recebido treinamento específico para comunicar o diagnóstico pela infecção do HIV a jovens. A comunicação era realizada frequentemente por 50% dos participantes, sobretudo entre os mais experientes. Quanto aos protocolos institucionais, 38,9% relataram inexistência e apenas 22,2% mencionaram protocolos estruturados. A avaliação da qualidade da comunicação e da compreensão pós-diagnóstico mostrou-se pouco sistematizada, restrita a métodos informais em 66,7% dos casos. O principal recurso de apoio disponível foi o aconselhamento psicológico, no entanto, 61,1% reforçaram sua insuficiência. O compartilhamento de boas práticas foi mencionado entre 88,8% dos profissionais, mas de forma pouco estruturada. O estigma foi o desafio mais citado (94,4%), seguido por barreiras linguísticas. A análise qualitativa reforçou a relevância do suporte social, da atuação multiprofissional e da implementação de estratégias de comunicação acolhedora, evidenciando lacunas na avaliação pós-comunicação e na sistematização de práticas. Conclusão: A comunicação do diagnóstico de HIV a jovens nos CTAs de Pernambuco apresenta avanços, como a experiência consolidada dos profissionais e o reconhecimento do suporte social, mas ainda enfrenta fragilidades estruturais e organizacionais. A adoção de protocolos institucionais, capacitação contínua e fortalecimento da rede de apoio são medidas essenciais para uma comunicação mais acolhedora e efetiva, contribuindo para redução do estigma, maior adesão ao tratamento e melhora na qualidade de vida dos jovens. Palavras-chave: HIV-1. Adulto jovem. Comunicação em saúde.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectHIV-1pt_BR
dc.subjectAdulto jovempt_BR
dc.subjectComunicação em saúdept_BR
dc.titleO desafio da comunicação de más notícias para jovens de 15 a 29 anos diagnosticados com o vírus da imunodeficiência humana em centros de testagem e aconselhamento de Pernambucopt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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