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Título: Avaliação da qualidade de vida de pacientes em terapia de reposição de imunoglobulina humana em hospital de referência do nordeste brasileiro
Autor(es): BARBOSA, Maria Fernanda Lyra
MELO, Marina Mignac Monteiro da Cunha
FRANÇA, Luiza Araújo de
ÁVILA FILHO, Romero Passos
LYRA, Paula Teixeira
SILVA, Eduardo Falcão Felisberto da
LAURENTINO, Mariane Bione Alves de Lima
Palavras-chave: Doenças da imunodeficiência primária
Imunoglobulinas intravenosas
Qualidade de vida
Inquéritos e questionários
Data do documento: 2025
Resumo: RESUMO Introdução: Erros inatos da imunidade constituem um grupo de doenças raras que comprometem diferentes componentes do sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções e complicações crônicas. A terapia de reposição de imunoglobulina é considerada tratamento de referência, contribuindo para a redução da morbimortalidade. No Brasil, essa terapia ocorre exclusivamente em regime hospitalar, impondo deslocamentos regulares e risco de efeitos adversos, impactando no cotidiano. Nesse contexto, a qualidade de vida dos pacientes torna-se um indicador essencial para compreender as repercussões da doença e do tratamento, além de orientar estratégias de cuidado mais abrangentes. O objetivo desse estudo é avaliar a qualidade de vida desses pacientes, identificando seus domínios mais comprometidos. Método: Estudo transversal observacional realizado entre fevereiro e agosto de 2025, com pacientes acima de oito anos de idade, que fazem uso de terapia de reposição de imunoglobulina, e sem limitações comunicativas. Aplicaram-se questionários sociodemográficos e questionários validados para mensuração da qualidade de vida. A análise estatística utilizou testes t de Student/Mann-Whitney e correlações de Pearson/Spearman, com significância de p<0,05. Resultado: Participaram 22 indivíduos, sendo 15 adultos e 7 crianças/adolescentes, com predomínio masculino (59,1%). Entre adultos, o domínio psicológico apresentou melhor escore (68,3) e o meio ambiente, o pior (56,1), com mulheres exibindo valores significativamente inferiores nos domínios físico, relações sociais e escore geral. Entre crianças/adolescentes, o domínio psicológico foi o mais preservado (70,2), enquanto o ambiente escolar mostrou pior desempenho (47,9). Em ambos os grupos, os escores foram inferiores aos de populações saudáveis descritas na literatura. Conclusão: Pacientes em uso de terapia de reposição de imunoglobulina apresentam qualidade de vida comprometida, com maior vulnerabilidade entre mulheres adultas e escolares. Os achados indicam necessidade de abordagem multidisciplinar que contemple suporte psicológico, estratégias para reduzir prejuízos acadêmicos e políticas públicas voltadas a essa população. Estudos multicêntricos e com amostras ampliadas são recomendados para validar e expandir essas evidências. Palavras chaves: doenças da imunodeficiência primária, imunoglobulinas intravenosas, qualidade de vida, inquéritos e questionários.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/2065
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