Prevenção de flebite: conhecimento, habilidade e atitude da equipe de enfermagem

Abstract

RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento, habilidade e atitude de enfermeiros sobre flebites, incluindo prevenção, identificação e classificação, correlacionando os fatores sociodemográficos e de trabalho. Métodos: Estudo descritivo e transversal, realizado no IMIP com 186 profissionais de enfermagem. Avaliou perfil sociodemográfico, aspectos do trabalho, conhecimento, habilidade e atitude. Os dados foram analisados com frequências, medidas de tendência central e dispersão, e testes paramétricos/não paramétricos com significância de 5%. Resultados: Os profissionais, majoritariamente mulheres (93,5%) com média de 35,8 anos, atuavam principalmente em enfermaria (38,3%) e UTI (26,9%). A maioria não possuía outro vínculo empregatício (73,1%) e 33,3% tinham mais de 10 anos de serviço. Quanto à capacitação, 56,5% haviam recebido treinamento sobre prevenção de flebite e 61,8% conheciam o Bundle. Verificou-se bom conhecimento sobre manifestações clínicas e manutenção do cateter, mas fragilidades na classificação e fisiopatologia da flebite. Nas práticas, destacou-se adesão ao flushing, desinfecção de conexões e inspeção do sítio, porém baixa notificação de flebites. Profissionais com maior escolaridade apresentaram melhores resultados (p<0,05) na manutenção de cateter. Conclusão: Identificou-se lacunas teóricas e baixa notificação de eventos adversos na prevenção de flebite, ressaltando a importância de capacitação contínua e suporte organizacional. Palavras-chave: Flebite, Equipe de Enfermagem, Prevenção de Doenças