O uso de aplicativos de tecnologia móvel na rotina de estudantes concluintes de cursos de graduação em saúde

Abstract

RESUMO Objetivos: Verificar opiniões e atitudes relatadas por estudantes de saúde da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) a respeito do uso de aplicativos na prática clínica e no cotidiano ambulatorial de um hospital-escola universitário. Métodos: Estudo transversal desenvolvido entre 2016 e 2017 em Recife-Pernambuco-Brasil que utilizou questionário autoaplicável presencialmente em população de 102 estudantes da área de saúde que estivessem cursando o último período de graduação na FPS em 2016.2. O programa utilizado para obtenção dos cálculos estatísticos foi o Statistical Package for the Social Sciences. Obtida aprovação do Comitê de Ética sob o número de CAAE: 56802116.8.0000.5569. Resultados: A maioria (94,1%) dos estudantes referiu possuir smartphone e 93,1% afirmou utilizar os dispositivos móveis com intuito acadêmico. A finalidade mais comum do uso de aplicativos foi a de mídias sociais (84,2%) e grande maioria dos estudantes (92,6%) confia nos aplicativos utilizados. Porém grande parte acredita que o uso na rotina interfere na relação profissional de saúde-paciente. Conclusão: O uso de dispositivos eletrônicos com acesso à internet na área de saúde é uma realidade. Assim, apresenta potencialidades e fragilidades, podendo ser utilizado de maneira coerente e cautelosa a favor da prática profissional, como também comprometendo a relação profissional de saúde-paciente, quando não há confiabilidade suficiente dos dados obtidos para aprendizagem.

Palavras-chave: aplicativos móveis; estudantes de saúde; smartphones