Classificação de risco pela doença residual mínima em pacientes pediátricos com leucemia linfoide aguda: hospitalizações não programadas na indução do tratamento e desfechos clínicos

Abstract

RESUMO Objetivo: Analisar a evolução clínica e hospitalizações não programadas de crianças com Leucemia Linfoide Aguda (LLA) de acordo com a classificação pela doença residual mínima (DRM) no Dia 19 do tratamento. Método: Coorte retrospectivo onde foram incluídos menores de 18 anos com LLA acompanhados na Oncologia Pediátrica do Instituto Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, no período de 2011 a 2018 que realizaram investigação para DRM no D19. A descrição da amostra envolveu os dados sóciodemográficos e clínicos. Os desfechos estudados foram hospitalizações não programadas durante a indução do tratamento, recidivas e óbito de acordo com o subtipo da leucemia e a classificação de risco. As análises foram realizadas no STATA 13.1 e envolveu teste t de Student e qui-quadrado de associação quando aplicável. Resultados: houve uma diferença estaticamente significativa entre a classificação de risco especial e as classificações risco intermediário e alto risco ao comparar a média de hospitalizações não programadas na indução para pacientes com LLA-B. Conclusões: é importante avaliar frequentemente os protocolos quimioterápicos afim de reduzir as complicações decorrentes do tratamento e aumentar a sobrevida. Sugerimos acrescentar mais um ponto de avaliação da DRM no final da indução. Palavras-chave: Doença Residual Mínima; Leucemia Linfoide Aguda; Internação Involuntária; Indução da Remissão; Crianças.