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Title: Desfechos maternos e perinatais em mulheres não submetidas a episiotomia no parto vaginal em um hospital de referência da cidade do Recife
Authors: COSTA, Ana Eugênia Silva de Sousa
MELO, Maria Inês Bezerra de
FIGUEIRA, Maria Cristina dos Santos
CARVALHO, Rosália Tereza
Keywords: Parto normal
Perineo
Laceração
Episiotomia
Issue Date: 2015
Abstract: INTRODUÇÃO: a Organização Mundial de Saúde (OMS) com base nas evidências científicas publicou em 1996, um guia prático para a assistência ao parto normal, no qual preconizou o respeito ao processo fisiológico e a dinâmica de cada nascimento. Este documento classificou as práticas comuns na condução do parto normal em categorias de acordo com sua utilidade, eficácia e risco. OBJETIVO: Descrever os desfechos maternos e perinatais em mulheres que apresentaram lacerações espontâneas durante o parto vaginal em um hospital de referência da cidade do Recife. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, observacional, desenvolvido a partir da tese de doutorado “Não Realização de Episiotomia versus Episiotomia Seletiva: Um Ensaio Clínico Randomizado”. Foi realizado no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), com parturientes atendidas no Espaço Aconchego e Pré-parto. A coleta dos dados foi realizada no período de setembro a outubro de 2015 proveniente do banco de dados da pesquisa original. A análise dos dados foi efetuada utilizando-se o programa EPI-INFO 7.1.5. Inicialmente foram obtidas as distribuições de frequência das variáveis utilizadas para caracterizar a amostra. RESULTADOS: Foi verificado que das pacientes que fizeram parte do estudo original, 83,1% tiveram laceração espontânea, 1,68% foram submetidas à episiotomia e 15,2% da amostra apresentaram o períneo integro. Quanto à faixa etária, 74,1% encontravam-se entre 19 e 35 anos, 69,0% encontravam-se entre 37 e 39 semanas de gestação e 65,5 % estavam na primeira gestação. Foi verificado que 62,9% tiveram laceração de 1º grau havendo necessidade de sutura em 92,4%. A dor foi referida por 64,8% das mulheres como uma complicação da sutura. Quanto ao desfecho neonatal, observou-se que 50,2% dos recém nascidos apresentaram peso ao nascer entre 3.001 e 3.500g, que 89,8% e 98,5 apresentaram apgar ≥ 7 no 1º e 5º min respectivamente. CONCLUSÃO: As evidências sugerem a adoção de uma assistência ao parto menos intervencionista e pautada nos conceitos de humanização, respeitando os direitos e a autonomia da mulher. Desta forma, garantimos um parto mais seguro, de qualidade e com melhores resultados maternos e perinatais. PALAVRAS-CHAVES: Parto normal, Perineo, Laceração, Episiotomia.
Description: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1332
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