Conhecimento da assistência de Enfermagem prestada aos pacientes em cuidados paliativos

Abstract

A ação paliativa deve ser fundamental na fase terminal do paciente onde se faz necessário um tratamento que imponha uma garantia na qualidade de vida. Objetivo: identificar o conhecimento da assistência de enfermagem prestada aos pacientes em cuidados paliativos. Métodos: Estudo de abordagem quantitativa, descritiva, tipo corte transversal, prospectivo, realizado no IMIP, centro terciário de referência em Saúde Materno Infantil, credenciado como Hospital-Escola com Residência Médica, Mestrado e Doutorado em Saúde Materno Infantil. Resultados: dentre as 53 pessoas entrevistadas, 17 (32,08%) eram funcionários dos Cuidados Paliativos, sendo 43 (81,13%) técnicos de enfermagem, dos entrevistados 31 (58,49%) tinham idades entre 31-41 anos, 29 (54,72%) tinham mais de cinco anos de experiência. Sobre o conhecimento das práticas paliativas quase 50 (94,34%) dos entrevistados disseram possuir conhecimento sobre as técnicas e aproximadamente 52 (98,11%) já prestaram assistência, mesmo não sabendo do que se tratava, após o esclarecimento. Seguido por 52 (98,11%) afirmarem que a família é importante durante o processo paliativo e 21 (39,62%) afirmarem que a família não atrapalha no processo. Conclusão: A prática paliativa, apesar de pouco difundida, de modo teórico, é amplamente utilizada quando abordada nos tratos humanizados em pacientes terminais. Existe uma preocupação na minimização dos sintomas subjetivos, a participação da família é vista como um elo fundamental para o cuidado do paciente. Foi observado que, sobretudo o paciente estando em fase terminal, o cuidado prestado deve ser humanizado e individualizado. Fazendo com que o paciente tenha uma morte sem dor e rodeado de pessoas que o amam, garantindo que se viva com dignidade até o fim.