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dc.contributor.advisorROCHA, Maria Celina Matias-
dc.contributor.advisorMELO, Maria Inês Bezerra de-
dc.contributor.authorSILVA, Gabrielly Santana da-
dc.contributor.authorCALDEIRA, Mariana Bahia-
dc.date.accessioned2020-06-19T18:45:35Z-
dc.date.available2020-06-19T18:45:35Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.urihttp://tcc.fps.edu.br:80/handle/fpsrepo/816-
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso apresentado a Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS, como requisito para obtenção de título de Bacharel em Enfermagem. Orientadora: Maria Celina Matias Rocha e Coorientadora: Maria Inês Bezerra de Melo.pt_BR
dc.description.abstractRESUMO INTRODUÇÃO: A gravidez é um processo fisiológico que transcorre de forma natural e sem complicações em sua grande maioria. No entanto, aproximadamente 15% das mulheres apresentam alterações durante a gravidez e/ou desfechos desfavoráveis, para ela e para o seu concepto, como a hipertensão. As doenças hipertensivas representam complicação em mais de 10% das gestações e permanecem como causa mais comum de morbidade e mortalidade materna e perinatal em todo mundo. OBJETIVO: Avaliar a assistência a gestantes hipertensas transferidas para um serviço de referência de alto risco através da central de regulação de leitos da Secretaria Estadual de Saúde - Pernambuco. MÉTODO: Estudo observacional, transversal, realizado em gestantes com distúrbios hipertensivos procedentes de serviços de saúde admitidas no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP durante o período de julho de 2018 a abril de 2020. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do IMIP com o CAAE nº: 06700819.8.0000.5201 e o parecer nº: 3.196.077. RESULTADOS: Participaram da pesquisa 22 gestantes com síndromes hipertensivas transferidas para o IMIP. Foi verificada a distribuição de frequência dos níveis tensionais das gestantes com síndromes hipertensivas que encontraram os seguintes resultados: 31,8% de gestantes com hipertensão leve (< 140/90 mmHg), 31,8% com hipertensão moderada ((140/90 mmHg – 159/110 mmHg) e 36,4% apresentaram hipertensão grave (> 160/110 mmHg). A idade das gestantes variou entre 18 e 45 anos de idade, sendo que 63,6% encontravam-se na faixa etária entre 18 e 25 anos de idade, configurando uma população mais jovem. 68,2% se autodeclararam pardas, 36,4% eram solteiras, 45,4% tinham o ensino fundamental e 63,6% eram procedentes do interior. No que se refere as características obstétricas observou-se que 31,8% delas encontravam-se entre 39 a 41 semanas de gestação, tempo considerado hábil para o parto pela maturidade fetal, 36,4 % estavam na segunda gestação, 36,4 % não tinha filhos ou tinha apenas um filho. 22,7% da amostra já tinham vivenciado a experiência de um aborto. Em relação as características da assistência prestada no serviço de origem foram observadas que 68,2% das gestantes encontravam-se com acesso venoso periférico e que 80,0% destes acessos estavam pérvios. Verificou-se ainda que a avaliação da proteinúria através da realização da amostra simples da urina (labistix) se deu em 77,3% da amostra, e que o controle de diurese através da instalação da sonda vesical de demora não foi verificado em 59,1% das gestantes. Quanto ao tempo de deslocamento entre o serviço de origem e o IMIP, foi observado que 68,2% das gestantes levaram até uma hora, 81,8% das gestantes não estavam dividindo o espaço da ambulância com outros pacientes, 86,4% foram colocadas em maca durante o transporte e 72,7% adotaram a posição deitada. No que concerne ao suporte profissional durante a transferência, foi encontrado que 40,9% foram acompanhadas apenas pelo técnico de enfermagem, 22,7% apenas por enfermeiro, 18,2% por técnico de enfermagem e enfermeiro, 13,6% acompanhada por equipe completa e 4,5% por profissional não pertencente a saúde. Foi verificado que 63,6% das gestantes fizeram uso do sulfato de magnésio, e que destas, 57,1% já tinha sido infundida a dose de ataque, 14,3% encontravam-se com a dose de ataque sendo infundida e 28,6% já estavam na dose de manutenção. Quanto à administração de hipotensores, observou-se que 59,1% das gestantes receberam terapia medicamentosa, considerada como droga de escolha em 69,2% a hidralazina. CONCLUSÃO: O estudo evidenciou que diante da gravidade que as intercorrências hipertensivas gestacionais representam, faz-se necessário reforçar o cumprimento de práticas assistenciais que assegurem melhor a assistência prestada e minimizem os riscos da morbimortalidade por esse agravo. Diante da limitação da amostra, novos estudos devem ser desenvolvidos a fim de possibilitar associações de fatores que evidenciem a situação da qualidade da assistência prestada às gestantes hipertensas transferidas para o alto risco. A adoção de protocolos institucionais voltados à prática clínica frente a assistência a gestantes com distúrbios hipertensivos, pode ser útil para nortear o processo de tomada de decisão e garantir a prestação de uma assistência de qualidade e segura. PALAVRAS-CHAVES: Gravidez de alto risco; Hipertensão induzida pela gravidez.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectGravidez de alto riscopt_BR
dc.subjectHipertensão induzida pela gravidezpt_BR
dc.titleAssistência a gestantes hipertensas transferidas para um serviço de referência de alto riscopt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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