Segurança na tomografia em pacientes num hospital escola: percepções da enfermagem

Abstract

RESUMO Objetivos: Determinar a frequência que os pacientes hospitalizados no Instituto de Medicina Integral prof. Fernando Figueira (IMIP), são submetidos a exames de tomografia. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, descritivo, observacional. Realizado no IMIP, no setor de radiologia do mesmo hospital. A população do estudo constituiu-se de 422 pacientes adultos hospitalizados. A coleta de dados foi realizada por meio de um formulário com questões respondidas pelo paciente, por dados do prontuário do paciente e das solicitações de exames de TC. O período da coleta foi de dois meses, de junho a julho de 2019, após autorização e assinatura do termo de consentimento pelo sujeito da pesquisa. O projeto foi aprovado sob CAAE nº 91759318.2.0000.5201 e pelo Comitê de Ética do IMIP (CEP-IMIP). Para análise dos dados, foi utilizado o Programa de análise estatística Stata 12.0. Resultados: Dos 422 formulários respondidos pelos pacientes como sujeitos da pesquisa, foi identificado que 45 (12,2%) realizaram exames de TC mais de uma vez. Destes, 38 (10,3%) repetiram 2 vezes, 7 (1,9%) por 3 vezes e 1 retornou cinco vezes. A via de administração do meio contraste endovenoso foi utilizada em 99,6% e foi verificado que os fatores de riscos mais prevalentes são as cardiopatias 36%, nefropatias 14%, e diabetes 11,6%. 38,9% dos pacientes se deslocaram deambulando até a radiologia. Conclusões: Para realização de exames de TC, é necessário um olhar continuado pela enfermagem, não apenas da radiologia, a fim de que se possa, de forma colaborativa. sinalizar sobre a confirmação da real necessidade da realização de exames, minimizando assim a exposição à radiação ionizante, aos eventos adversos que o pré preparo e o meio de contraste podem eventualmente desenvolver. Palavras chaves: Tomografia computadorizada, segurança do paciente, cuidados de enfermagem, radiação ionizante, efeitos adversos, meios de contraste.