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Título: Comunicação de más notícias na perspectiva de médicos oncologistas e paliativistas
Título(s) alternativo(s): Communication of bad news from the perspective of oncologists and palliative physicians
Autor(es): FERRAZ, Maysa Araújo Gomes
CHAVES, Bruna Andrade
SILVA, Debora Prado
JORDÁN, Arturo de Pádua Walfrido
BARBOSA, Leopoldo Nelson Fernandes
Palavras-chave: Comunicação em saúde
Barreiras de comunicação
Relações médico-paciente
Data do documento: 2021
Resumo: RESUMO Introdução: A comunicação é indispensável à prática médica, entretanto, constantemente, é realizada de forma inadequada, principalmente no âmbito da comunicação de más notícias. A má notícia é aquela que causa alteração negativa na vida do paciente, provocando uma mudança desagradável e modificando sua perspectiva de futuro. Na medicina ocidental, pelo predomínio da visão curativista, más notícias são compreendidas como insucesso ou incapacidade das competências profissionais, causando afastamento dos médicos e insatisfação dos pacientes. Diante dessas circunstâncias, surgiram os protocolos de comunicação SPIKES, P-A-C-I-E-N-T-E e Class. Objetivo: Avaliar a dinâmica da comunicação de más notícias, quanto ao uso de protocolos específicos e as principais dificuldades vivenciadas, bem como identificar a influência da comunicação na relação médico-paciente. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com metodologia qualitativa, utilizando um roteiro de entrevista semiestruturado elaborados pelos autores. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) pelo parecer 4.266.575, foram realizadas 12 entrevistas com médicos dos setores de Oncologia e de Cuidados Paliativos do IMIP, gravadas e transcritas, para posterior análise. Os dados foram categorizados segundo a proposta de Minayo. Resultados: A abordagem de más notícias foi muito semelhante entre os profissionais, independente do uso de protocolos de comunicação, sendo o SPIKES o mais conhecido dentre eles. O estudo revelou que as principais dificuldades enfrentadas ao comunicar uma má notícia dizem respeito ao ambiente e tempo da consulta, alta demanda de pacientes, vínculo médico-paciente-família e à sensação médica de não corresponder às expectativas ou se frustrar pela situação vivenciada. Identificou-se também uma clara influência da comunicação na relação médico-paciente. Constatou-se ainda a necessidade de atualização da grade curricular das escolas médicas, incluindo a formação teórico-prática em comunicação de más notícias. Conclusão: O emprego de protocolos de comunicação de más notícias não se apresenta como condição indispensável para comunicação efetiva, contudo, possibilita maior assertividade e clareza na condução da conversa. Assim, sugere-se a implementação de estratégias de comunicação no contexto da saúde, possibilitando melhorias tanto para os profissionais quanto para os pacientes. Palavras-chave: Comunicação em Saúde, Barreiras de Comunicação, Relações Médico-Paciente.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1126
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