Percepção das mulheres atendidas no Ambulatório de Fisioterapia da Mulher em um hospital-escola do nordeste do Brasil sobre o teleatendimento durante o período de pandemia do novo Coronavírus (SARS-CoV-2)

Abstract

RESUMO Objetivo: Este estudo analisou a percepção das mulheres assistidas pelo Ambulatório de Fisioterapia em Saúde da Mulher do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira referente ao teleatendimento implantado durante a pandemia do coronavírus. Método: Estudo descritivo transversal realizado no Ambulatório de Fisioterapia da Mulher de um hospital-escola do nordeste do Brasil. Foram incluídas mulheres maiores de 18 anos em assistência remota via teleatendimento, excluindo aquelas que iniciaram, mas não deram continuidade ao atendimento por telessaúde. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário próprio, adaptado no Google Docs, que foi enviado via WhatsAPP para as participantes do estudo. Resultados: Foram entrevistadas 26 pacientes com idade média de 52 anos (DP 10,08). A maioria (61,54%) são atendidas no ambulatório para tratar incontinência urinária e 38,46% estão em tratamento fisioterapêutico entre o tempo de 6 meses a 1 ano. 92,30% relataram se sentir seguras com a assistência remota, além disso, 70,4% perceberam melhora dos sintomas. Sobre a contaminação pelo coronavírus, 50% das entrevistadas tiveram familiares contaminados pelo vírus, no entanto, 80,76% não contraíram a doença. Conclusão: A maioria das pacientes percebeu melhora dos sintomas e se sentiram confortáveis e seguras com o teleatendimento. A telessaúde é uma ferramenta promissora, mas precisa ser utilizada com cautela e planejamento para obter bons resultados. Palavras-chave: Telessaúde; saúde da mulher; covid-19; fisioterapia.