Consumo de alimentos fotoprotetores e frequente exposição à radiação ultravioleta em prestador de serviços nos logradouros públicos de Recife - PE.

Abstract

bjetivo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o consumo de alimentos com potenciais efeitos fotoprotetores por prestadores de serviços nos logradouros públicos do centro da cidade de Recife-PE. Metodo: Foi realizado um estudo descritivo, qualitativo/quantitativo e transversal, com a coleta realizada no período de 12 a 22 de abril de 2017. Os componentes alimentares foram avaliados com base no questionário de frequência alimentar, um segundo questionário foi elaborado e aplicado com intuito de avaliar o fototipo cutâneo de acordo com a escala de Fitzpatrick junto do cuidado com a proteção solar, o conhecimento sobre os alimentos fotoprotetores e dos danos causados a saúde pela exposição pela radiação UV, também visou avaliar o uso de medidas protetoras tradicionais. Resultados: Foram entrevistados 110 ambulantes, apresentando como critério de exclusão os analfabetos. Participaram da pesquisa (37,3%) mulheres e (62,7%) homens com idade superior a 18 anos. O fototipo cutâneo predominante foi o tipo IV (36,4%). A nível de conhecimento sobre os fotoprotetores dietéticos foi considerado baixo (24,5%) para o N da amostra estudada. O emprego de medidas protetoras nos dias de trabalho deste público é alto, diferente do consumo de alimentos protetores, dispondo de alta adesão os alimentos como laranja (37,3%), ovo (32,7 %) e tomate (64,5%). Conclusão: A exposição solar nesta população é alta, o que pode provocar futuras complicações como manchas na pele, neoplasia e envelhecimento precoce. Entretanto, o consumo de alimentos fotoprotetores não foi satisfatório. Deve-se propagar informações e incentivar a adoção de medidas cautelosas aspirando diminuir futuros problemas.