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Title: Desafios no manejo da estenose esofágica refratária após Correção cirúrgica para atresia esofágica: um relato de caso pediátrico com revisão de literatura
Authors: CARRILHO, Rafael Almeida
FIGUEIREDO, José Luiz de
BEZERRA, Bruno Moroni
DAMASCENO, Luca Bonaccorsi
Keywords: Atresia de esôfago
Estenoses anastomóticas
Dilatação endoscópica
População pediátrica
Manejo cirúrgico
Issue Date: 2024
Abstract: RESUMO Introdução: A atresia de esôfago é a condição congênita mais comum do esôfago, caracterizada como uma anormalidade no desenvolvimento do trato esofágico, causando uma interrupção no trajeto, muitas vezes ocorrendo em conjunto com uma fístula traqueoesofágica (FTE).¹ Intervenções cirúrgicas normalmente são necessárias para restaurar a continuidade do esôfago. Será relatado o caso de um paciente de 4 anos de idade com passado de correção de atresia esofágica (AE) 3 dias após o nascimento, com quadro de disfagia persistente após cirurgia de correção de atresia, e sendo diagnosticado com estenose esofágica (EE). Foram realizadas, após identificação do quadro, dez sessões de dilatação, incluindo associação de injeções de triancinolona durante as últimas quatro sessões, após definição do quadro de refratariedade. Considerando a refratariedade do quadro, tornou-se necessário por parte da equipe de endoscopia considerar tratamentos alternativos, como o uso de mitomicina C e terapia incisional com eletrocautério, antes de tentar uma correção cirúrgica. Objetivo: Relatar o caso de um paciente portador de estenose esofágica refratária à tratamento convencional com dilatação, bem como elucidar as possíveis alternativas terapêuticas ou possíveis abordagens cirúrgicas adequadas para o caso. Método: Para a confecção do conteúdo que segue foi feita uma revisão minuciosa do prontuário do paciente do IMIP assim como informações sobre as consultas realizadas em Hospital Barão de Lucena. Acompanhando o relato, a base de dados científica PubMed foi utilizada extensivamente para a seleção e curadoria de artigos científicos usando como termos para pesquisa: “Esophageal stricures post EA correction” e “Refractory strictures pediatric” . Após a seleção, foi feita a leitura cuidadosa e análise dos artigos, filtrando aqueles cabíveis ao perfil do paciente, ou seja, aqueles voltados para pacientes com EE pós correção de AE. Conclusões: O tratamento de estenoses anastomóticas após o reparo de AE é complexo e requer uma abordagem cuidadosa. As intervenções cirúrgicas, embora eficazes, apresentam riscos inerentes e devem ser consideradas como último recurso. Há necessidade de mais estudos em uma população pediátrica para definir uma abordagem padronizada para a complicação. Palavras-chave: Atresia de esôfago; Estenoses anastomóticas; Dilatação endoscópica; População pediátrica; Manejo cirúrgico.
Description: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1799
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