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Título: Avaliação do padrão de gravidade dos pacientes internados por bronquiolite viral aguda em um hospital terciário antes e após a pandemia da Covid-19
Autor(es): BARROS, Márcio Antônio Fonsêca
ALBUQUERQUE, Aline Beatriz Lins de
MENDES, Letícia Araújo Sampaio
SILVA, Pedro Antônio Ribeiro da
MAIA, Paula Ferdinanda Conceição de Mascena Diniz
ARAÚJO, Camila Fonseca Leal de
Palavras-chave: Bronquiolite
COVID-19
Gravidade do paciente
Data do documento: 2024
Resumo: RESUMO Objetivo: Avaliar o padrão de gravidade dos pacientes internados com Bronquiolite Viral Aguda (BVA) em um hospital de referência antes e após o período de pandemia pela COVID- 19. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal, realizado a partir de dados coletados de prontuários de pacientes que estiveram internados no Instituto de Medicina Prof. Fernando Figueira (IMIP) com diagnóstico de BVA nos anos de 2019, 2021 e 2022. Foram incluídos recém-nascidos e lactentes com diagnóstico de BVA internados no IMIP durante o período de janeiro a dezembro de 2019, 2021 e 2022 e excluídos pacientes com comorbidades e teste de COVID-19 positivo na admissão. Resultados: Foram analisados 229 prontuários de pacientes com idade entre 0 e 2 anos, internados por BVA. Quanto ao sexo biológico, destacou-se o sexo masculino com 51,2% em 2019 e 59,2% (n= 64) entre 2021-2022. No momento da admissão hospitalar, a maioria dos pacientes tinham entre 0 e 3 meses de vida, com 76% em 2019 e 79,3% entre 2021 e 2022. A média da idade de admissão dos pacientes com diagnóstico de BVA foi de 3,17 meses em 2019 e de 2,74 meses entre 2021 e 2022 (p = 0.00002537). Sobre o tempo total de internamento, em 2019, 51,2% (n=62) ficaram até 4 dias hospitalizados e, entre 2021 e 2022, 44,5% (n=48) permaneceram internados por até 4 dias e 55,5% (n=60) por um período superior. O tempo total de internamento em 2019 e em 2021-2022 não apresentou diferença significativa (p = 0,3). A média do tempo de total de internamento em 2019 foi de 5,79 dias (+/- 3,81) e em 2021-2022 foi de 6,33 (+/-6,22) (p <0,0001). Em relação ao uso de oxigenoterapia, 43,8% (n=53) dos pacientes internados em 2019 necessitaram de medida de suporte de oxigênio e, entre 2021 e 2022, 40,7% (n= 44) (p = 0,64). Conclusão: Apesar de se esperar expressivas mudanças na gravidade dos casos devido às medidas de contingência adotadas durante a pandemia da COVID-19, esta pesquisa não identificou diferenças significativas nas variáveis analisadas. A pandemia, apesar de seu impacto em outros aspectos da saúde pública e do atendimento hospitalar, não influenciou diretamente o padrão de apresentação ou gravidade da bronquiolite viral aguda na população pediátrica estudada. Palavras-chave: Bronquiolite; COVID-19; Gravidade do paciente.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1940
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