Relação do aleitamento materno com o desenvolvimento de alergias alimentares em bebês

Abstract

RESUMO CENÁRIO: A amamentação reduz a mortalidade materno-infantil, pois o leite materno possui propriedades nutritivas e imunológicas. O desmame precoce aumenta o risco de alergias alimentares, como a Alergia à Proteína do Leite de Vaca, tornando essencial o conhecimento dessas condições para prevenção, diagnóstico e tratamento adequados. OBJETIVOS: Analisar a relação entre a amamentação e sua prevenção no desenvolvimento de alergias alimentares em bebês atendidos no Ambulatório de Pediatria do IMIP. MÉTODOS: O estudo de corte transversal retrospectivo foi realizado no ambulatório de pediatria do IMIP de 2024 a 2025 com bebês com idade entre 0 a 24 meses com diagnóstico de alergias alimentares. RESULTADOS: Dentre os 16 pacientes avaliados, as crianças tiveram uma idade média de 12,38 ± 6,7 meses. O uso de fórmula na maternidade foi de 81,3%, com 100% das crianças da amostra fazendo uso de fórmulas antes dos 6 meses de idade. Os sintomas IgE mediados mais prevalentes foram urticária e vômito imediato e entre os IgE não mediados foi irritabilidade. CONCLUSÕES: O estudo aponta uma possível associação entre fórmulas precoces, baixa adesão ao aleitamento exclusivo e alergias alimentares, destacando a importância do pré-natal, da orientação materna e da criação de novas estratégias de conscientização. Palavras-chave: Aleitamento Materno. Hipersensibilidade. Reações Alérgicas. Leite Humano. Leite Materno. IgE.