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Título: Perfil epidemiológico das gestantes com restrição de crescimento intrauterino de início precoce atendidas em um hospital escola de Pernambuco
Autor(es): GALINDO, Marília Wanderley de Siqueira
GUSMÃO, Isabela Melo Buarque de
VILELA, Lycia Siqueira
Palavras-chave: Perfil de saúde
Retardo do crescimento fetal
Gravidez de alto risco
Data do documento: 2019
Resumo: INTRODUÇÃO: A restrição de crescimento intrauterina (RCIU) por disfunção placentária está relacionada à falha no potencial de crescimento genético fetal, acometendo 7-10% de todas as gestações e relacionando-se a substanciais taxas de morbimortalidade perinatal. Esse cenário cria a necessidade de traçar o perfil epidemiológico das gestantes acometidas, visando determinar a melhor abordagem de vigilância, o prolongamento seguro da gravidez e identificação do momento mais propício para intervenção. OBJETIVO: determinar o perfil epidemiológico das gestantes com RCIU de início precoce admitidas no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP). MÉTODOS: o estudo é de corte transversal, descritivo, retrospectivo, desenvolvido no IMIP entre agosto/2017 e julho/2018, referente aos dados de 2013-2017. Incluiu gestantes com diagnóstico de RCIU de início precoce definido pelo Delphi procedure, acompanhadas pelo setor de gestação de alto risco e medicina fetal do IMIP. A amostra foi de conveniência, através de análise de prontuários, incluindo 159 gestações. As variáveis foram: características biológicas, sociodemográficas e antecedentes obstétricos. O estudo excluiu gestação múltipla, malformação fetal, rotura prematura das membranas, suspeita ou confirmação de cromossomopatia ou síndromes genéticas e infecção congênita. Utilizou-se formulários padronizados, digitalizados em banco de dados específicos, criado no programa Epi-info versão 3.5.4. RESULTADOS: A idade média materna foi 28,4 ± 6,39 anos. Das características sociodemográficas, 55,3% eram pardas, 25,3% brancas e 14% negras. A maioria das pacientes estudou até o ensino médio (44%), procedia de Recife/Região metropolitana (52,5%), não possuía renda monetária (56,6%) e era casada ou vivia em união consensual (76,3%). Nos antecedentes obstétricos, obteve-se mediana de paridade zero e duas gestações anteriores, sendo 40,3% primíparas. Antecedentes pessoais de feto morto e RCIU foram relatados por 8% e 2,9%, respectivamente, e 21,7% relataram passado de síndromes hipertensivas. A média da idade gestacional (IG) do diagnóstico de RCIU foi 27,96 ± 2,73 semanas e a mediana de consultas pré-natais, quatro. Nesta gestação, 74,7% apresentaram pré-eclâmpsia/eclâmpsia, 9,5% síndrome HELLP e 13,4% diabetes mellitus pré-gestacional/diabetes gestacional. O peso fetal estimado (PFE) e a circunferência abdominal (CA) pela ultrassonografia apresentava-se abaixo do percentil três para IG em 82,9% e 79,1%, respectivamente. CONCLUSÃO: a maioria das gestantes encontra-se na terceira década de vida, era parda, primípara e casada ou vivia em união consensual, estudou até o ensino médio e residia em Recife/Região metropolitana. A média de IG no diagnóstico de RCIU foi menor que 28 semanas. Grande parte das pacientes apresentou pré-eclâmpsia/eclâmpsia nesta gestação e percentil três para PFE e CA.
Descrição: Orientador: Alex Sandro Rolland Souza
URI: http://tcc.fps.local:80/handle/fpsrepo/533
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