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Título: Análise das técnicas de reconstrução do ureter no transplante renal em adultos
Título(s) alternativo(s): um estudo retrospectivo
Autor(es): d'Azevedo, Natália Nascimento
PORTO
Palavras-chave: Transplante renal
Anastomose
Ureter
Data do documento: 2019
Resumo: Título: Análise das técnicas de reconstrução do ureter no transplante renal em adultos: um estudo retrospectivo. Autores: Clarissa Soares Porto; Natália Nascimento d’Azevedo e Cristiano de Souza Leão. Introdução: O transplante renal é uma importante modalidade de tratamento para pacientes portadores de doença renal crônica em estado terminal. A maioria dos cirurgiões prefere realizar a técnica uretero-vesical para anastomoses primárias, pois essa evita a criação de uma grande cistostomia e apresenta um período operatório curto. Em contrapartida, as anastomoses ureterais, comumente reservadas para casos complicados, têm alcançado bons resultados nos pacientes transplantados. Por isso, foi sugerido que a abordagem uretero-ureteral pode apresentar menor taxa de complicações urológicas quando comparada à abordagem uretero-vesical. A técnica uretero-ureteral já é utilizada como primeira escolha no serviço do IMIP. Objetivo: Analisar a frequência das complicações urológicas no transplante renal, correlacionando com as técnicas usadas para a reconstrução do ureter no serviço, considerando a utilização primária do ureter em anatomoses: uretero-ureteral término-lateral (UU-TL) e término-terminal (UU-TT), bem como avaliar se existe correlação entre o tempo de isquemia fira e a taxa de complicações urológicas. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, observacional e analítico, realizado no setor de transplante renal de um hospital terciário de Pernambuco. A coleta de dados foi realizada no período entre agosto de 2017 e março de 2018 e a amostra foi composta por pacientes adultos de ambos os sexos que foram submetidos a transplante renal no serviço de Transplante Renal do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) no período de janeiro de 2014 a junho de 2017. Todos os eventos considerados para a pesquisa ocorreram até 6 meses após a cirurgia e as informações foram extraídas do sistema de dados do serviço e do prontuário dos pacientes. Foram coletadas variáveis do doador, como idade e, em caso de doador falecido, a causa mortis; e, do receptor, variáveis socioeconômicas. Adicionalmente, foram incluídas informações do transplante, além das complicações sistêmicas e urológicas pós-cirúrgicas, dentre elas estenose, fístula e necrose do ureter. Os dados foram criteriosamente selecionados e mantidos em sigilo pelos pesquisadores. Resultados: Foram analisados 509 pacientes, cuja idade média foi de 44.4 anos e prevalência do sexo masculino (58.7%). As anastomoses avaliadas foram UU-TL e UU-TT. Ao todo, foram relatadas 25 complicações urológicas, as mais frequentes estenoses (40%) e fístulas (36%). No que se refere às anastomoses primárias, a UU-TT apontou menor taxa de complicações (4.1%). Constatou-se que as complicações urológicas não se mostraram associadas estatisticamente ao tempo de isquemia total, contudo, apresentou associação significante com o tipo de anastomose. Conclusão: No IMIP, a anastomose primária no ureter apresentou baixas taxas de complicação especialmente quando comparada com anastomoses vesicais.
Descrição: ORIENTADOR: Nome: Cristiano de Souza Leão
URI: http://tcc.fps.local:80/handle/fpsrepo/540
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