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Título: Estratégia do parto humanizado em uma maternidade de referência do Recife
Título(s) alternativo(s): indicadores de qualidade e desfechos
Autor(es): SANTOS, Roberta Barbosa Leão dos
FREITAS, Kamila Samayra Lino de
SANTOS, Aline Azevedo dos
Palavras-chave: Parto humanizado
Indicadores de qualidade
Desfecho
Data do documento: 2019
Resumo: INTRODUÇÃO: A Organização Mundial de Saúde (OMS), enfatiza boas práticas de atenção ao parto e nascimento, baseadas em evidências científicas, ressaltando o parto como evento natural que não necessita de controle, mas sim de cuidados. OBJETIVO: Avaliar a atenção ao parto e nascimento e os desfechos da estratégia do parto humanizado de uma maternidade de referência do Recife. MÉTODO: Estudo observacional, transversal, com parturientes atendidas no Centro de Atenção a Mulher (CAM) do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), admitidas nos setores de Pré-Parto (PP) e Centro de Parto Normal (CPN), de maio a julho de 2019. Os dados foram coletados dos prontuários, banco de dados e entrevistas com as pacientes que atenderam aos critérios de inclusão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IMIP com o CAAE nº:08912419.3.0000.5201 e o parecer nº3.257.241. RESULTADOS: Verificou-se que 608 parturientes foram acompanhadas no CAM/IMIP, sendo (85,0%) no pré-parto e (15%) no CPN. (73.7%) obtinham entre 19 e 35 anos. (61,0%) eram pardas/negras, (41,4%) provenientes da Região Metropolitana do Recife, (48,2%) tinham entre 09 e 12 anos de estudo e (67,3%) tinham relação estável. Quanto as características obstétricas, observa-se que (72,9%) encontravam-se entre a 37ª a 39ª semanas de gestação, (76,8%) realizaram pré-natal e (62,8%) já haviam vivenciado a gestação. Verificou-se que em relação as estratégias utilizadas durante o trabalho de parto, (100%) das parturientes foram estimuladas a liberdade de posição e a presença do acompanhante foi garantida a (93,6%). Observa-se ainda as práticas não farmacológicas de alívio da dor valorizadas pelos profissionais que atenderam essas parturientes: massagens (90,0%), exercícios respiratórios (85,5%), bola de bobath (83,9%) e o banho morno (69,4%). A posição semisentada (28.3%) foi a mais utilizada pelas parturientes que vivenciaram o parto normal. A presença de laceração foi verificada em (84,2%) das parturientes, das quais (60,9%) foram de 2º grau e (79,5%) tiveram necessidade de sutura. Quanto aos resultados neonatais, foi observado que (51,6%) apresentaram o peso ao nascer entre 3.001 e 4.000g, (71,9%) constataram Apgar no 1ºmin ≥7. O clampeamento tardio foi verificado em (81,9%) dos nascimentos, o contato precoce foi promovido em (86,0%) e a prática do aleitamento materno na 1ªhora foi observada em (90,6%) da amostra. CONCLUSÃO: A inserção de práticas que não interferem na fisiologia do parto e que estão em consonância com o preconizado pela OMS, como o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor, posições verticais, presença do acompanhante e práticas humanizadas de recepção ao recém-nascido, qualifica o cuidado prestado e valoriza o protagonismo da mulher.
Descrição: Projeto de pesquisa elaborado para o Programa de Iniciação Científica - PIC da Faculdade Pernambucana de Saúde - FPS. Apresentado no X Congresso Estudantil da FPS, XV Jornada de Iniciação Científica do IMIP, XI Seminário Avançado em Saúde Integral do IMIP e I Semana de Educação e Cultura da FPS. Orientadora: Maria Inês Bezerra de Melo Coorientadora: Maria Cristina dos Santos Figueira
URI: http://tcc.fps.local:80/handle/fpsrepo/619
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