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Título: Religiosidade, espiritualidade e qualidade de vida em familiares de pacientes da pediatria oncológica do IMIP
Título(s) alternativo(s): Religiosity, spirituality and quality of life in family of oncological pediatric patients of IMIP
Autor(es): MENDONÇA, Amanda Rebeca Torres Furtado de
CABRAL, Rodolpho Omena
JORDAN, Arturo de Padua Walfrido
FERREIRA, Alberto Gorayeb de Carvalho
BARBOSA, Leopoldo Nelson Fernandes
Palavras-chave: Familiares
Oncologia pediátrica
Qualidade de vida
Religiosidade
Espiritualidade
Coping
Data do documento: 2020
Resumo: RESUMO Introdução: as dimensões religiosas e espirituais são importantes fatores que estruturam os valores, os comportamentos e os padrões de adoecimento humano e, assim, constituem uma das principais táticas de enfrentamento diante das adversidades, influenciando na qualidade de vida dos envolvidos. A espiritualidade é o conjunto de emoções e convicções de natureza não material, já religião refere-se ao aspecto institucional e doutrinário de determinada forma de vivência religiosa. As crenças espirituais e religiosas são admiráveis fontes de conforto e suporte para muitos pacientes oncológicos e seus familiares, principalmente quando os pacientes são pediátricos. Objetivos: caracterizar o perfil sociodemográfico e analisar a associação entre religiosidade, espiritualidade, como elementos de enfrentamento da doença, e qualidade de vida em familiares de pacientes pediátricos oncológicos do IMIP. Método: Estudo descritivo tipo coorte transversal com metodologia mista quantitativa e qualitativa, realizado no período de 2017 a 2018 no IMIP. Os dados foram coletados através do Whoqol bref para qualidade de vida e a Escala de Coping Religioso/Espiritual Abreviada. O programa utilizado para obtenção dos cálculos estatísticos foi o software R versão 3.3.1. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética vide parecer 2.457.381. Resultados: Foram entrevistados 47 familiares de pacientes internados na enfermaria do IMIP, o que corresponde a quantidade total de leitos disponíveis para pacientes pediátricos oncológicos. O perfil sociodemográfico dos entrevistados é composto predominantemente por mulheres, familiares com idade entre 30-39 anos, de cor parda, casados, residentes do interior de Pernambuco, com grau de escolaridade fundamental incompleto, renda familiar de 1 a 3 salários mínimos. Mais ainda, a maioria é de mães com mais de 1 filho e o maior percentual é de protestantes. Observou-se que idosos e quem precisou abandonar seu lar em busca de melhores recursos de tratamento tiveram piores índice de qualidade de vida, enquanto que as pessoas casadas 3 e os jovens tiveram as melhores. Os indivíduos que alegaram ter religião/espiritualidade se mostraram mais capazes de enfrentar as adversidades da vida, como também aqueles cuja frequência religiosa apresenta-se de maneira regular. Notou-se ainda que 85,1% afirmam que a religiosidade e a espiritualidade são muito importantes, mas poucos foram abordados espiritualmente durante os atendimentos médicos. Conclusão: é necessária estimada atenção não só à criança e ao diagnóstico, mas também às mudanças que ocorrem no elo familiar, assim como nos sentimentos dos cuidadores, como enfrentam e lidam com a situação que lhes foi imposta, sendo a R/E a forma de coping mais utilizada. Palavras-chave: Familiares, Oncologia Pediátrica, Qualidade de vida, Religiosidade, Espiritualidade, Coping.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/handle/fpsrepo/863
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