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Título: Uso da ventilação não invasiva no sucesso da extubação em uma unidade de terapia intensiva pediátrica
Título(s) alternativo(s): Use of non-invasive ventilation in the success of extubation in a pediatric intensive care unit
Autor(es): MELO, Bianca Ferreira Bastos de
SILVA, Mayara Farias da
ANDRADE, Lívia Barboza de
NOVA, Bruna Kamila Henrique Barra
Palavras-chave: Respiração artificial
Extubação
Unidades de terapia intensiva pediátrica
Ventilação não invasiva.
Data do documento: 2021
Resumo: RESUMO O processo de retirada da ventilação mecânica é denominado desmame da ventilação mecânica (VM) e pode ser realizado de forma gradual ou abrupta, neste contexto, ocorre a retirada do tubo endotraqueal (extubação). Esta depende da qualidade da avaliação clínica e dos protocolos institucionais adotados, onde a ventilação mecânica não invasiva (VNI) possui um protagonismo profilático ou curativo que ainda não está esclarecido em crianças. OBJETIVO: Verificar a associação da VNI no sucesso da extubação em crianças submetidas à ventilação mecânica por mais de 24 horas numa unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP). MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional do tipo coorte prospectivo, no período de janeiro a dezembro de 2020. A população foi composta por crianças entre 29 dias a 16 anos, submetidas à ventilação mecânica invasiva por mais de 24 horas. As variáveis do estudo foram coletadas diretamente do prontuário e registradas em ficha de coleta e constou com informações referentes às variáveis biológicas e antropométricas dos participantes, onde se incluem sexo, peso, idade e comorbidades. Seguida das variáveis clínicas relacionadas à admissão da UTIP e variáveis pré-extubação, pós-extubação e destino do paciente. Na análise estatística utilizou-se qui-quadrado para associações ou exato de Fisher, quando pertinente. Considerado nível de significância de 5%. RESULTADO: Foram incluídos 49 pacientes, sendo 59,2% do sexo feminino, com idade mediana de 9 (4 - 30) meses. A taxa de uso da VNI pós extubação foi de 83,57% e destes, 82,93% foi realizado de modo profilático. A taxa de falha de extubação foi de 16,32%, com taxa de reintubação de 32,6%, sendo o principal motivo encontrado a piora do padrão respiratório seguido da piora hemodinâmica. A escolha do teste de respiração espontânea (p: 0,05), e aplicação da VNI de forma profilática ou curativa (p: 0,00) foram significativos no sucesso da extubação. CONCLUSÃO: A maioria das crianças utilizaram VNI de maneira profilática após extubação e a taxa de falha encontrada em nosso estudo está dentro da faixa sugerida na literatura. O uso de VNI de maneira profilática está associada com sucesso na extubação. PALAVRA-CHAVE: Respiração artificial; Extubação; Unidades de terapia intensiva pediátrica; Ventilação não invasiva.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Fisioterapia da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1037
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