Desempenho motor de crianças com paralisia braquial obstétrica em tratamento fisioterapêutico no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira

Abstract

RESUMO Objetivo: Investigar o desempenho motor de crianças, de 1 a 18 meses de idade, com paralisia braquial obstétrica (PBO), em tratamento no Centro de Reabilitação do Instituto de Medicina Integral de Pernambuco (IMIP). Métodos: Estudo do tipo transversal-descritivo, mediante avaliação do desempenho motor através da aplicação da Alberta Infant Motor Scale (AIMS). População constituída por 17 crianças em atendimento no serviço de fisioterapia em traumato-ortopedia pediátrica do Centro de Reabilitação, sendo a amostra determinada por conveniência. Coleta de dados por meio de entrevista, para identificação dos aspectos reprodutivos/sociodemográficos maternos e clínicos/biológicos da criança e pela avaliação do desempenho motor através da AIMS. Análise descritiva foi utilizada no tratamento dos dados. Resultados: As idades das crianças variaram entre dois meses e 15 dias e 13 meses e 13 dias, nascidas a termo, com peso ao nascer entre 3400 a 4700g, sendo 29,41% com peso maior que 4000g. Trinta e cinco inteiros e três centésimos por cento das mães relataram intercorrências na gestação, como hipertensão e diabetes. Na avaliação do desempenho motor, segundo a AIMS, apenas duas crianças apresentaram desenvolvimento classificado como limítrofe (ou suspeito). Assim, a maioria das crianças (88,2 %) apresentou desenvolvimento motor considerado como adequado. Conclusões: Apesar das numerosas repercussões na função do membro afetado, os lactentes com PBO do tipo superior em tratamento fisioterapêutico não apresentaram atraso no desenvolvimento motor global. Palavras-chave: Paralisia braquial obstétrica, Alberta Infant Motor Scale, desenvolvimento motor