Padrão de atividade física e síndrome respiratória aguda grave por Sars Cov-2: um estudo transversal

Abstract

RESUMO Objetivo: verificar o padrão de atividade física nos pacientes que tiveram COVID-19 e a associação com o desenvolvimento de pneumonia grave. Métodos: estudo transversal, aninhado em um estudo multicêntrico caso-controle: “Influência do padrão de atividade física e nível sérico de vitamina D nos desfechos da COVID-19. Em um formulário foram registrados dados de 118 adultos: características socioeconômicas, demográficas, aspectos clínicos da COVID 19 e seus desfechos assim como o questionário internacional de atividade física, o qual avaliava, em equivalente metabólico, o gasto durante uma semana em atividades de trabalho, transporte, entre outras. A análise estatística realizou a distribuição de frequências e para comparar as variáveis categóricas foi utilizado o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher, valor de p<0,05. Resultados: Dos 118 indivíduos, a análise com o questionário IPAQ concluiu que 86 (72,9%) dos entrevistados não realizavam atividade física ou realizavam exercícios classificados como leve. Identificou-se pneumonia grave em 71 (60,2%) dos indivíduos. Houve associação significativa entre atividade física e pneumonia grave, p<0,0001. Conclusão: Estudos anteriores mostraram que o padrão de atividade física está associado à gravidade da doença e à mortalidade em pacientes com COVID-19. Este estudo acrescenta que um padrão prévio de atividade física moderada ou vigorosa oferece proteção com casos graves da COVID-19. Palavras-chave: SARS-Cov-2, Síndrome respiratória aguda grave, Atividade física