Comparação da marcha e da funcionalidade de crianças com mielomeningocele com e sem órtese

Abstract

RESUMO INTRODUÇÃO: A Mielomeningocele (MMC) é considerada a doença congênita mais frequente do Sistema Nervoso Central (SNC) e consiste numa má formação embrionária, decorrente de um defeito no fechamento no tubo neural, com diferentes níveis de lesão. Essas crianças podem ser capazes de deambular, dependendo das alterações neurológicas e ortopédicas que apresentam. Entretanto, muitas vezes é recomendado o uso de órteses e/ou Dispositivos Auxiliares de Marcha (DAM) para melhorar a funcionalidade da marcha. OBJETIVO: Comparar a funcionalidade e a análise da marcha com e sem órtese de crianças com mielomeningocele no laboratório de marcha do Centro Especializado em Reabilitação (CER IV) do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal. Realizado no Laboratório de Marcha do IMIP, localizado na cidade de Recife. RESULTADOS: A amostra do presente estudo foi composta por 06 crianças, sendo 50% delas do sexo masculino, a idade variou entre 4 e 9 anos, 66,4% das crianças residiam na cidade do Recife e 33,3% no interior do Estado de Pernambuco. DISCUSSÃO: Os dados encontrados apontam a importância de considerar não apenas os efeitos diretos das órteses na marcha, mas também os padrões de uso e as necessidades individuais dos pacientes ao prescrever esses dispositivos. Dado isso, percebe-se a importância da orientação dos fisioterapeutas aos responsáveis da criança sobre o uso contínuo da órtese em domicílio. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a funcionalidade e as características da marcha parecem ser influenciadas pelo uso de órtese. Palavras-chave: Meningomielocele. Marcha. Aparelhos ortopédicos.