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Title: Perfil reprodutivo e clínico de mulheres com doença falciforme com 40 anos ou mais atendidas no ambulatório de ginecologia do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, Recife: um estudo de corte transversal
Other Titles: Reproductive and clinical profile of women with sickle cell disease aged 40 or over treated at the gynecology outpatient clinic of the Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, Recife: a cross-sectional study
Authors: MOURATO, Elba Fernanda Pereira
SOUZA, Ariani Impieri
Keywords: Doença falciforme
Climatério
Mulher
Ginecologia
Issue Date: 2024
Abstract: Resumo OBJETIVO: avaliar o perfil reprodutivo e clínico de mulheres com 40 anos ou mais e com doença falciforme (DF) acompanhadas no ambulatório de ginecologia de um hospital de ensino em Recife. MÉTODOS: foi realizado um estudo exploratório, observacional, descritivo do tipo corte transversal, no ambulatório de ginecologia especializado em atenção à mulher com DF localizado no centro de atenção à mulher do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, Recife. O estudo foi realizado no período de maio a setembro de 2024. Foram entrevistadas por telefone 30 mulheres e coletados dados sociodemográficos, reprodutivos e clínicos relacionados à DF e ao climatério. Foi realizada uma análise descritiva com distribuição de frequência absoluta e relativa. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisas da instituição. RESULTADOS: a média de idade das 30 mulheres foi 46,6 anos (DP:4,9). A maioria tinha o ensino médio (n=19; 63,3%), não trabalhava (n=23; 76,7%) e se declararam pardas (n=22; 73,3%). Duas (6,3%) mulheres nunca haviam engravidado e a menarca foi tardia em quase metade delas (n=14; 46,7%). Apenas três (10,0%) mulheres informaram menstruar regularmente, enquanto 14 (46,7%) estavam na menopausa. A maioria era do genótipo HbSS (n=25; 83,3%) e referiu crise álgica recente (n=25; 76,7%). A medicação mais utilizada nas crises foi tramadol/PACO (n=13; 56,4%). Quase todas (n=28; 93,3%) faziam acompanhamento no centro de hematologia e apenas sete (23,3%) faziam acompanhamento psicológico. Atividade física regular foi referido por seis mulheres (20,0%). Três mulheres (10%) menstruavam de forma regular e a maioria delas (n=27; 90%) já se encontram na menopausa ou no climatério. Mais da metade (51,8%) referiram fogachos como o sintoma que mais incomoda. Das medidas utilizadas para alívio dos sintomas 19 mulheres (70,4%) não fazem uso de nenhuma medida de alívio e apenas duas mulheres (n=2; 7,4%) fazem uso de terapia de reposição hormonal. A insônia foi o sintoma referido por quatro (14,8%) mulheres e duas dessas mulheres faziam uso de antidepressivo como medida terapêutica. CONCLUSÃO: as mulheres com DF com 40 anos ou mais continuam a enfrentar desafios relacionados à doença, sendo que o climatério e a menopausa parecem acontecer mais cedo na vida das mulheres com DF, o que acrescenta uma camada adicional de complexidade ao manejo da DF. O cuidado integral dessas mulheres deve ser ajustado para lidar não apenas com as complicações inerentes à DF, mas também com as mudanças hormonais e suas repercussões. O manejo dos sintomas do climatério precisa ser mais abrangente, incorporando alternativas seguras e eficazes de terapia, seja hormonal ou não, além de estratégias para melhorar a qualidade de vida, como o suporte psicológico e a promoção de atividade física. Palavras-chave: Doença Falciforme, Climatério, Mulher, Ginecologia.
Description: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1894
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