Identificação do paciente pediátrico para uma assistência segura

Abstract

Analisar o uso da pulseira de identificação em crianças internadas. Métodos: estudo transversal, realizado no período de novembro de 2016 a abril de 2017 nas unidades de internação pediátricas (clínica, cardiológica e cirúrgica) de um hospital de ensino. Foram avaliadas as variáveis correspondentes a procedência, grau de parentesco, idade, sexo, tempo, motivo e setor de internamento e dados referentes a legibilidade, condições e conforto da pulseira. No intuito de analisar fatores associados ao uso da pulseira, foi utilizado o Teste Qui quadrado, sendo considerado valor p < 5% para as decisões estatísticas. Resultados: Entre as 305 crianças, a média de idade foi de 3,4 anos com tempo médio de internação de sete dias. Destas, 48,5% não utilizavam a pulseira, prevalecendo o desconhecimento dos acompanhantes do motivo do não uso (38,2%), seguido de perdeu ou rasgou (31,8%), retirado por um profissional para procedimento (12,7%), retirado por alergia, edema, obesidade ou flebite (3,8%), nunca foi colocado (3,7%) e não aceita (2,5%). O setor de internamento cirúrgico apresentouse como fator associado a utilização da pulseira com valor valores p < 5%. Conclusão: O percentual de pacientes pediátricos sem pulseira de identificação é bastante elevado, considerando que a identificação do paciente faz parte do requisito básico para a segurança do paciente e prevenção de eventos adversos.