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dc.contributor.authorMARINHO, Jéssica Azevedo Melo-
dc.date.accessioned2019-05-24T15:26:26Z-
dc.date.available2019-05-24T15:26:26Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttp://tcc.fps.local:80/handle/fpsrepo/318-
dc.descriptionOrientador: Dr. Fernando Ribeiro de Moraes Neto Co- Orientador: Dra. Juliana Rodrigues Neves Alunas colaboradoras: Wyndira Marhalle Simião Nunes Venânio Andrade e Bárbara Faersteinpt_BR
dc.description.sponsorshipCenário: A coartação da aorta (CoAo) é malformação congênita caracterizada por estenose no istmo aórtico. O tratamento percutâneo tem se tornado o tratamento de eleição desta doença principalmente em casos de re-coartação e em adolescentes e adultos, mas em coartação nativa ou em crianças pequenas ainda há controvérsias. Objetivos: Avaliar o resultado imediato e tardio do tratamento da coarctação da aorta nos diversos grupos etários em centro especializado. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, observacional de corte transversal, realizado através de busca ativa em banco de dados e análise de prontuários. Resultados: Foram identificados 110 pacientes (pts) submetidos a tratamento de CoAo no período de julho de 2003 a maio de 2015 (64,5% masculinos). 89,1% eram CoAo nativas. Foram divididos em 2 grupos: I – percutâneo, 54 (49,1%) pacientes (Balão (17,3%) e Stent 31,8%)) e II – cirúrgico, 56(50,9%). Houve diferenças estatísticas significativas entre os grupos no que diz respeito a: média de idade (7,7 vs. 2,3 anos), média de peso (24, 3 vs. 11 kg), diâmetro do istmo aórtico (10,84 vs. 4,20 mm), bem como na distribuição entre faixas etárias a saber: de 0 a 3 meses (13% vs. 35,7%), 3-12 m (3,7% vs 12,5%), 1 a 5 anos (27,8% vs 37,5%), 6 a 12 anos (27,8% vs 14,%), e > 12 anos (27,8% vs 0%) p<0,001. Quanto ao tipo, a coartaçao era nativa em 79,6% no grupo I e 98,2% no grupo II (p = 0,002). Houve HAS significativa no PO em 98,2% (p<0,001) e de hemotransfusão em 16,1% dos (p=0,016) pacientes cirúrgicos e outras complicações também foram mais significativas no grupo cirúrgico (13% vs 34% - p=0,01), bem como tempo de internamento ( 3,85 vs 10,21 dias – (p<0,001). Os tempos de seguimento foram de 27 e 57,7 meses, respectivamente (p<0,001). Não houve diferenças em relação a taxa de sucesso, redução de gradiente ou mortalidade (5,6% vs 3,6% - p = 0,676). Conclusão: O tratamento da coarctação da aorta é seguro e eficaz nos diversos grupos etários com os dois métodos avaliados. Há preferência pelo tratamento cirúrgico nos grupos etários menores, apesar da menor morbidade do tratamento percutâneo devido ao crescimento somático e vascular da criança. O tratamento percutâneo, principalmente com os uso de stents já é bem estabelecido em crianças maiores e adultos, como demonstrado nesta amostra.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectCoartação da aortapt_BR
dc.subjectTratamento percutâneopt_BR
dc.titleExperiência no tratamento da coartação da aorta em diferentes faixas etárias: tratamento percutâneo e cirúrgico em centro de referênciapt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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