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dc.contributor.authorARAÚJO, Emanuelle de Fátima Pereira Carneiro-
dc.contributor.authorLUCA, Bruna Pinheiro de-
dc.contributor.authorGALVÃO, Maria Cecília Gomes-
dc.date.accessioned2019-05-27T14:12:52Z-
dc.date.available2019-05-27T14:12:52Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttp://tcc.fps.local:80/handle/fpsrepo/325-
dc.descriptionOrientador: Eduardo Jorge Abrantes da Fonte.pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Os distúrbios do sono acometem mais da metade dos adultos acima de 65 anos, causando impactos negativos na qualidade de vida, assim como um aumento da morbidade e mortalidade. As disfunções do sono mais comuns na população idosa são: síndrome da apneia obstrutiva do sono, distúrbio de comportamento da fase REM, síndrome das pernas inquietas e insônia. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi medir a qualidade do sono de idosos e, se possível, estabelecer relação com as comorbidades presentes, além de comparar os resultados com o padrão descrito na literatura. MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal e analítico, nos ambulatórios de clínica médica e geriatria do IMIP, com pacientes de idade maior ou igual a 60 anos. Aplicou-se um formulário a fim de reconhecer a presença de doenças crônicas nos pacientes, bem como identificar suas caraterísticas sóciodemográficas. Além desse, foi utilizado o questionário de Pittsburgh, que classifica a qualidade do sono. RESULTADO: Foram entrevistados 150 pacientes com idade entre 60 e 94 anos (médica de 72,5), sendo 69,3% de mulheres e 30,67% homens. Foi evidenciado que 32% dos idosos têm boa qualidade do sono, 42% têm sono ruim e 26% têm distúrbio do sono. Dentre as comorbidades pesquisadas, foi encontrado que o Transtorno Depressivo Maior (TDM) ou Transtorno da Ansiedade Generalizada (TAG) e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) possuem relação com a ocorrência de distúrbios do sono, respectivamente, p=0,012 e p=0,017. DISCUSSÃO: Estima-se que 50% dos idosos brasileiros apresentem transtornos do sono, representando 15 milhões de indivíduos. O presente estudo encontrou 68% de idosos possuem uma má qualidade de sono. É esperado que o envelhecimento ocasione mudanças na qualidade e quantidade do sono, tanto por alterações fisiológicas, como a mudança na arquitetura do sono, ou por alterações decorrentes de comorbidades crônicas, como o desconforto físico ou emocional. Apesar de não ser possível estabelecer uma relação causal, é sabido que a presença de depressão afeta a qualidade do sono. Segundo Lucchesi LM, et al., cerca de 80% dos pacientes com essa afecção se queixam de mudanças nos padrões do sono, sendo a insônia a disfunção mais comum. DPOC é uma comorbidade prevalente, presente em 12% da população geral (36), e foi encontrada em 14% dos idosos pesquisados no presente estudo. Nos indivíduos com disfunções do trato respiratório, especialmente DPOC, pode ocorrer acentuada hipoxemia e hipercapnia durante o sono. CONCLUSÃO: Destacou-se a incidência da má qualidade de sono nos idosos e a relação de TDM/TAG e DPOC com os distúrbios do sono, ratificando a necessidade de investigação ativa e precoce sobre a ocorrência dos distúrbios do sono.pt_BR
dc.subjectDistúrbios do sonopt_BR
dc.subjectIdosospt_BR
dc.subjectInsôniapt_BR
dc.titleQualidade do sono dos idosos: um estudo transversalpt_BR
dc.title.alternativeSleep quality of the eldery: a cross-sectional studypt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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