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dc.contributor.authorNASCIMENTO, MARIA CLARA PESSOA DO-
dc.date.accessioned2019-12-10T11:59:56Z-
dc.date.available2019-12-10T11:59:56Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttp://tcc.fps.local:80/handle/fpsrepo/528-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Medicina. Colaboradores: Luís Carlos Moraes Monteiro Filho Suzana Maria da Mota Silveira Paula Fernanda Pessôa e Silva Orientadora: Maria Júlia Gonçalves de Mello Maria Cynthia Bragapt_BR
dc.description.abstractObjetivo: Descrever a frequência de febre em coorte de nascimento e detalhar os principais diagnósticos das crianças que procuraram atendimento durante o episódio febril. Método: Análise secundária dos dados do estudo observacional do tipo coorte prospectivo desenvolvido no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - IMIP no período de 2011 a 2014 para verificar a “Incidência da infecção pelo vírus Dengue, imunidade materna e cinética de anticorpos anti dengue em crianças no primeiro ano de vida”. Foi realizado um estudo transversal para analisar a frequência da febre referida pelos responsáveis e as características biológicas desses pacientes nas consultas periódicas agendadas, de acordo com a faixa etária e a referência de febre. Os pais e/ou cuidadores eram orientados a comunicar à equipe de pesquisa, a presença de episódios febris agudos para acompanhamento desses episódios e foi realizado um estudo transversal para determinar os principais diagnósticos estabelecidos entre os lactentes atendidos durante o episódio febril. Os dados foram analisados no programa Stata 12.1 e elaboradas tabelas de distribuição de frequência para as variáveis categóricas e medidas de tendência central para as variáveis contínuas médias, medianas e amplitudes. Para verificar a associação da presença ou não de febre de acordo com algumas variáveis utilizou-se o qui-quadrado ou teste t de Student e foi considerado significativo o valor de p < 0,05. Resultados: A frequência de relato de febre nas consultas agendadas, envolvendo 161 lactentes menores de 4 meses, 217 entre 4 meses e 8 meses incompletos e 226 entre 8 meses e 12 meses incompletos foi 27,3%; 54,8% e 88,9%, respectivamente. Não foi observada diferença entre os sexos ou na duração dos episódios febris (p>0,05). Considerando a frequência de febre relatada nas consultas sistemáticas observou-se que o percentual de procura por assistência médica dos pesquisadores durante o episódio febril foi 6,2% para os menores que 4 meses, 16,6% na faixa etária entre 4 meses e 8 meses incompletos e 9,7% nas crianças com idade entre 8 meses e 12 meses incompletos. A maioria das crianças teve como diagnóstico final a infecção das vias aéreas superiores e doenças exantemáticas principalmente roséola, porém 3 entre as 10 crianças menores de 4 meses tinham infecção do trato urinário. Foram realizadas 49 investigações diagnósticas para dengue em menores de um ano tendo sido confirmada a infecção em 7 casos (14,3%) através de RT-PCR. Conclusão: Mesmo após a universalização das vacinas Hib e pneumocócica nos calendários vacinais do Sistema Único de Saúde, em menores de um ano, a febre foi sintoma frequentemente referido pelos cuidadores. O diagnóstico principal foi a infecção das vias aéreas superiores, porém houve elevada frequência de infecção do trato urinário entre os menores de 4 meses e de dengue no primeiro ano de vida. Visto que o estudo foi realizado em uma região hiperendêmica para o dengue, é imprescindível uma maior conscientização dos profissionais da atenção básica e dos serviços de atendimento nas emergências pediátricas, visando à investigação e/ou diagnóstico precoce para a orientação sobre os sintomas de alerta desta doença, que tem potencial de gravidade elevado nesta faixa etária.pt_BR
dc.description.sponsorshipObjective: To describe the frequency of fever in the birth cohort and to detail the main biological and clinical characteristics of children seeking care during the febrile episode. Method: Secondary analysis of data from a prospective cohort observational study developed at the Institute of Integral Medicine Fernando Figueira - IMIP from 2011 to 2014 to verify the “Incidence of Dengue’s virus infection, maternal immunity and use of anti-dengue kinetics in children in the first year of life”. A cross-sectional study was conduct to analyze the frequency of fever reported by parents and the clinical aspects of these patients at scheduled appointments according by age and the reference of fever. A cross-sectional study was also performed to determine the clinical features and key diagnoses specified among infants seen during the febrile episode. Data were analyzed using the Stata 12.1 program and it was elaborated tables with frequency distribution for categorical variables and central tendency measures for continuous media variables, medians and amplitudes. To verify an association of presence or absence of fever according to some variables it was used square test or Student test and was considered significant the value of p <0.05. Results: The frequency of fever reported by parents at scheduled appointments, involving 161 infants younger than 4 months, 217 between 4 months and 8 months incomplete and 226 between 8 months and 12 months incomplete was 27.3%; 54.8% and 88.9%, respectively. There was no difference between sexes or duration of fever episodes (p> 0.05). Considering the frequency of fever reported at systematic consultations, the percentage of seeking medical care during the fever episode was 6.2% for those under 4 months, 16.6% in the age group between 4 months and 8 months incomplete and 9.7% in children aged 8 months to 12 months incomplete. Most children had upper airway infection as their final diagnosis, but 3 out of 10 children under 4 months had urinary tract infection. Forty-nine diagnostic investigations for dengue were performed in children under one year of age, and the infection was confirmed in 7 cases (14.3%) by RT-PCR. Conclusion: Even after the insertion of Hib’s and pneumococcal’s vaccines into vaccine schedules, in children under one year of age, fever was often reported by caregivers. The main diagnosis was an upper airway infection, but with a high frequency of urinary tract infection among children under 4 months and the elevated frequency of dengue. As the study was conducted in a hyper-endemic dengue region, it’s needed greater awareness of primary care professionals and pediatric emergency care services, research assistance and / or early diagnosis to guide the alert symptoms of this disease is essential, which has high potential of severity in this age group.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectFebre de causa desconhecidapt_BR
dc.subjectLactentept_BR
dc.subjectDenguept_BR
dc.subjectInfecções urináriaspt_BR
dc.titleFebre em menores de um anopt_BR
dc.title.alternativefrequência e características clínicas de uma coorte de nascimento do IMIPpt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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