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dc.contributor.authorALMEIDA, Isabella Araújo de-
dc.contributor.authorCOSTA JÚNIOR, Manoel Cardoso-
dc.date.accessioned2017-11-20T18:27:24Z-
dc.date.available2017-11-20T18:27:24Z-
dc.date.issued2017-08-
dc.identifier.urihttp://tcc.fps.local:80/handle/fpsrepo/76-
dc.descriptionProjeto apresentado no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) como parte dos requisitos para obtenção do certificado de conclusão do curso de medicina. Orientadora: Tarciana Mendonça de Souza Almeida, Co-Orientadoras: Ana Carla Moura, Paula Teixeira Lyrapt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A osteopetrose é uma doença óssea hereditária causada por redução da atividade dos osteoclastos, em crianças, geralmente se apresenta na forma maligna. Em casos raros, pode está associada à Síndrome da Aderência Leucocítica Deficitária tipo III (LAD-III), imunodeficiência primária que cursa com infecções recorrentes e sangramentos. Objetivo: alertar à comunidade pediátrica para o quadro clínico da osteopetrose maligna infantil e a possibilidade de associação dessa doença com imunodeficiências graves. Descrição: Lactente com dois meses de idade, filha de pais consanguíneos, com antecedentes de sepse neonatal e broncopneumonia. Admitida com quadro de dispneia, palidez cutânea, obstrução nasal e hepatoesplenomegalia. Hemograma evidenciando bicitopenia, leucocitose e desvio à esquerda. Radiografia de ossos longos mostrava esclerose óssea difusa e obliteração do canal medular dos ossos longos, alterações compatíveis com osteopetrose. Evoluiu com necessidade de internamentos posteriores por infecção e sangramento, apresentando leucocitose persistente, inclusive nos períodos de estabilidade clínica e sem quadro infeccioso associado. Tomografia computadorizada de seios da face evidenciou estenose de coanas nasais secundária à deposição óssea, característica da doença. À fundoscopia óptica, apresentava atrofia óptica bilateral. Aos sete meses, no 47o dia do último internamento hospitalar evoluiu para choque séptico com desfecho fatal. Discussão: A osteopetrose maligna infantil se manifesta nos primeiros meses de vida e é uma condição potencialmente fatal. As principais alterações clínicas ocorrem por acúmulo de material osteóide em foramens e medula óssea. Laboratorialmente é evidenciado pancitopenia. A LAD III é uma rara imunodeficiência primária causada por mutação nas integrinas, com consequente defeito da adesão leucocitária (levando à leucocitose persistente) e trombastenia, resultando em susceptibilidade aumentada às infecções e sangramentos. No presente relato, a persistência de leucocitose e história clínica de múltiplas infecções levaram a suspeita da associação com a LAD-III, descrita em raros casos. Conclusão: importante o papel do pediatra no diagnóstico diferencial entre situações benignas e malignas da infância, assim como o conhecimento sobre a possibilidade da associação entre osteopetrose e uma rara imunodeficiência específica.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectOsteopetrosept_BR
dc.subjectObstrução Nasalpt_BR
dc.subjectSíndrome da Aderência Leucocítica Deficitáriapt_BR
dc.titleOsteopetrose e Síndrome da Aderência Leucocítica Deficitária tipo III: relato de casopt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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