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Título: Conhecimento e atitudes sobre epilepsia numa população adulta leiga: construindo uma atividade de extensão em uma um curso de medicina
Autor(es): RÉGIS, Davi Esmeraldo
SANTOS, Carina Albuquerque dos
BRAGA, Taciana Duque de Almeida
Palavras-chave: Epilepsia
Conhecimento
Leigos
Manejo da crise epiléptica
Data do documento: 2017
Resumo: Objetivos:Avaliar o conhecimento sobre epilepsia e sobre o manejo inicial diante de uma crise em via pública em uma população leiga e elaborar uma atividade de extensão sobre esse tema em uma Faculdade na área da Saúde. Método:Foi realizado um estudo transversal descritivo na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), entre março 2014 e junho de 2014.Foram incluídos indivíduos sem formação na área de saúde, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelo participante. Sendo excluídos os indivíduos menores de idade. Foram analisados os principais estigmas relacionados à epilepsia em uma população adulta leiga e as principais dúvidas sobre o manejo de um individuo com crise epiléptica em via pública. Os resultados serviram de base para a construção de atividade instrucional visando um curso de extensão sobre o tema. A coleta dos dados foi realizada em única abordagem ao indivíduo e os dados foram anotados em formulário específico, foi utilizado formulário da escala de Likert. O processamento e análise dos dados foram realizados através do softwareEpi-Info 3.5.4 dupla entrada e posteriormente validado. A análise foi feitaatravés do ranking médio. Resultados: Foram avaliados 95 funcionários, dos quais 56,8% eram do sexo feminino. A média de idade analisada foi de 34,2 anos. Do total dos participantes,95,8%(n=91) já tinham ouvido falar em epilepsia, e 69,5%(n=66) já presenciou uma convulsão. Porém, apenas 26,3% (n=25) referiram ter recebido alguma orientação sobre epilepsia. Essa falta de informação foi observada quando apenas 35,8% (n=34) referiram algum tipo de medida adequada para ser realizada diante de uma crise epiléptica em via pública. Conclusão: Os estigmas e preconceitos da epilepsia ainda se encontram muito presente na sociedade, e isso acaba trazendo prejuízo para a vida dos indivíduos com epilepsia. Assim, apropagação de informações sobre essa doença se faz necessário para minimizar os riscos no atendimento de uma crise epiléptica em via pública tanto para quem vai socorrer quanto para o epiléptico, e nos efeitos psicossociais que a falta de conhecimento acarreta nos indivíduos acometidos.
URI: http://tcc.fps.local:80/handle/fpsrepo/138
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