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Título: Prevalência da síndrome gripal de COVID-19 em gestantes acompanhadas no pré-natal de um hospital terciário na cidade do Recife
Autor(es): SILVA, Letícia Micherlyne Xavier da
BRITO, Victória Marcia Carvalho Medeiros
FERREIRA, Fernanda Carneiro Gomes
SOUZA, Ariani Impieri de
MELLO, Maria Inês Bezerra de
FERREIRA, Ana Laura Carneiro Gomes
SILVA, Norma Lucena Cavalcanti Licinio da
Palavras-chave: COVID-19
Gestação
SARS-CoV-2
Vacina
Data do documento: 2022
Resumo: Resumo Objetivo: conhecer a prevalência da síndrome gripal e sintomas de COVID-19 em gestantes acompanhadas no pré-natal, bem como avaliar a associação da infecção referida e positividade de sorologia (IgG) para SARS_CoV-2. Método: estudo de corte transversal, realizado no ambulatório do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), Recife, Pernambuco, no período de agosto de 2021 a julho de 2022. A amostra foi composta por 237 gestantes acompanhadas no pré-natal com idade ≥ 18 anos. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, histórico reprodutivo, comorbidades, história de infecção e vacinação para COVID-19. Também foi coletado amostra de sangue para dosagem de anticorpos específicos (IgG) para SARS-CoV-2 pelo método Elisa. Os dados foram analisados no programa Stata v.12 e foi considerado significância estatística de 5%. Resultados: A média da idade das gestantes foi 28,1 anos (DP:5,9) e a escolaridade variou de 2 a 21 anos de estudo. Quase a metade estava no 3º trimestre de gestação (49,4%) e não referiu comorbidades (45,6%). Setenta e seis (32,1%) mulheres referiram história prévia de COVID-19. Quanto aos sintomas clínicos, 61 (80,3%) relataram anosmia/ageusia de forma associada ou isolada. No momento da entrevista, 93 (39,2%) mulheres referiram ter feito as 2 doses da vacina para COVID-19, 110 (46,4%) referiram apenas 1 dose e 34 (14,4%) negaram a imunização. Das 237 gestantes, 224 (94,5%) coletaram sangue para pesquisa de anticorpos específicos (IgG) para SAR-COV-2 e, destas, 176 (78,6%) tiveram titulações acima de 11RU/mL, consideradas positiva. Entre as que coletaram sangue e haviam referido histórico de COVID-19, 60/73 (82,2%) tiveram IgG positiva para SAR-CoV-2, enquanto entre as que não referiam a doença, a positividade foi de 116/151 (76,8%) sem diferença estatística (p=0,359). Entre as que coletaram sangue e referiram ter feito a vacina contra COVID-19, 169/192 (87,6%) apresentaram sorologia positiva enquanto entre as não vacinadas, a positividade foi de apenas 7/31 (22,6%), evidenciando diferença estatística (p<0,001). Esta diferença se manteve mesmo entre o subgrupo (n=151) que coletou sangue e referiu ter feito apenas uma dose da vacina sem histórico da doença (p< 0,001). Conclusão: a maioria das gestantes referiu a COVID-19 antes da gestação e houve uma associação positiva entre vacinação e presença de anticorpos, sugerindo ser fundamental o incentivo à vacinação das gestantes durante qualquer trimestre da gestação, uma vez que a imunidade conferida pela vacinação parece ser superior àquela conferida pela infecção. Palavras-chave: COVID-19, Gestação, SARS-CoV-2; vacina
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1478
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