Teor de leucina em suplementos proteicos disponíveis no mercado brasileiro: um estudo comparativo entre proteínas animais e vegetais

Abstract

RESUMO Introdução: Entre os aminoácidos essenciais, a leucina vem recebendo maior destaque por estimular a secreção de insulina e por ser o mais eficaz em estimular a síntese proteica, favorecer o balanço nitrogenado positivo e reduzir a proteólise ²¹. Dessa forma, esse estudo teve como objetivo verificar o teor de leucina em suplementos proteicos de fontes animais e vegetais disponíveis no mercado brasileiro. Metodologia: Trata se de um es tudo observacional descritivo, com o objetivo de avaliar as informações presentes na rotulagem de produtos de whey protein e proteína vegetal no mercado brasileiro. A coleta de dados ocorreu entre outubro e dezembro de 2022. Foram utilizados 13 suplementos proteicos de fonte animal e 6 de fonte vegetal. Os dados foram tabulados em Excel versão 10.0 e analisados através do Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0. Os valores encontrados estão apresentados como média ± desvio padrão. Resultados: Foram avaliados 19 rótulos de suplementos proteicos, sendo 13 de whey protein e 6 de proteína vegetal. A média de densidade calórica foi de 114,8 kcal para os suplementos compostos por whey protein e 109,29 kcal para os suplementos de pro teína vegetal, em relação a quantidade de proteína por porção foi verificado 21,7 g/porção para o whey protein e 21,4 g/ porção para proteína vegetal, já em relação aos valores de leucina foram verificados teores de 2.355 mg para proteínas animais e 1.836 mg para proteína vegetal. Conclusão: A quantidade de leucina encontrada em proteínas de origem animal é mais abundante em comparação a de origem vegetal. Até o presente momento, são poucos os estudos que obtiveram resultados que comparem as fontes proteicas dos suplementos, sendo indispensável a discussão sobre esse tema. PALAVRAS CHAVE: Suplementos alimentares, whey protein, Proteína vegetal, Leucina.