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Título: Medidas de controle da dor em mulheres com doença falciforme atendidas em um ambulatório de ginecologia de um serviço de saúde em Recife: um estudo de corte transversal
Autor(es): FARIAS, Mário Flávio Cordeiro Soares de
SILVA, Rafael Vinicius Souza Barbosa da
LIRA, Cecília Inojosa de Andrade
SOUZA, Ariani Impieri de
HAZIN-COSTA, Manuela
GONELI, Rebeca
Palavras-chave: Doença falciforme
Crise de dor
Mulher
Ginecologia
Data do documento: 2023
Resumo: Resumo Objetivos: Avaliar as características e o manejo da dor em mulheres com doença falciforme (DF) atendidas em um ambulatório de ginecologia de um serviço de saúde em Recife. Métodos: Foi realizado um estudo observacional do tipo corte tranversal no ambulatório de atenção à mulher com DF, no centro de atenção à mulher do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (CAM-IMIP) no período de dezembro de 2022 a setembro de 2023. A amostra de 62 mulheres foi de conveniência e sequencial. Foram avaliadas variáveis sociodemográficas (idade, escolaridade, raça/cor, estado civil, trabalho, número de gestações e uso de método contraceptivo) e clínicas (frequência, localização e intensidade das crises álgicas, manejo da dor, medicação para controle da dor, necessidade de tratamento, acesso à medicação e necessidade de atendimento ou internamento hospitalar pela dor). Os dados foram digitados em planilhas Excel® e analisados no programa Stata 12.1. Foram elaboradas tabelas de distribuição de frequencia e de associação entre variáveis. Adotou-se o nível de significancia de 5%. Resultados: Foram analisadas 62 mulheres com DF, das quais, 55(88,7%) com crise de dor nos últimos 6 meses. A média de idade foi de 36,1 anos, a maioria era solteira (58,1%), não excercia atividade remunerada (80,6%), da raça/cor parda ou preta (91,8%) e já tinham tido filhos (83,9%). Dentre as 55 (88,7%) que referiram crises álgicas nos últimos 6 meses, a maior proporção foi de crises mensais (33,9%), principalmente nas articulações de forma generalizadas (40%) e de moderada (23,6%) a forte intensidade (74,6%). A medicação de primeira escolha para as crises de dor foi o analgésico simples (59,7%) e a mais resolutiva foi o anti-inflamatório não hormonal associado ao opióide (59,7%). Não houve associação entre a intensidade da dor e a medicação utilizada para a crise de dor (p=0,783). Conclusão: Este estudo mostra a complexidade da dor em mulheres afetadas pela doença falciforme, sublinhando a necessidade de uma abordagem de tratamento personalizada e individualizada. Palavras-chave: Doença Falciforme, Crise de dor, Mulher, Ginecologia.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1692
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