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Título: Avaliação da estratégia de acolhimento/ atendimento dos casos de “agulhadas” no carnaval de Pernambuco – 2019
Autor(es): SILVA, Vitória Mariane Nascimento e
LINS, Danilo Mendes de Holanda
LINS, Flávio Henrique de Holanda
LINS, Mecneide Mendes
VIDAL, Suely Arruda
Palavras-chave: Acidentes e eventos com materiais perigosos
Satisfação do paciente
Adesão do paciente
Acolhimento
Estudo de casos
Data do documento: 2023
Resumo: RESUMO Introdução: No carnaval de 2019 houve a ocorrência de um evento inusitado, várias pessoas foram vítimas de agressão por objeto perfurante, supostamente com agulhas contaminadas por material biológico (HIV e hepatite). Diante do grande número de agredidos e o número de profissionais insuficiente para o seguimento ambulatorial individual, viu-se necessário o planejamento de uma estratégia de acolhimento/atendimento coletivo para estas pessoas no Hospital Correia Picanço (HCP), referência no atendimento de doenças infectocontagiosas na cidade de Recife. As vítimas foram divididas em grupos de, aproximadamente, 40 pessoas que foram reunidas no auditório do HCP. O acolhimento teria o objetivo de ampliar e qualificar o acesso dos usuários, humanizando o atendimento e impulsionando a reorganização do processo de trabalho. Essa abordagem garantiu que todos fossem atendidos oportunamente de forma a esclarecer as dúvidas e prepará-los para as etapas seguintes do processo. Este trabalho relata experiência de um modelo assistencial para a saúde, tendo como base a diretriz ocupacional do acolhimento e tem o objetivo de avaliar a efetividade da estratégia a partir de um caso singular. Objetivo: Avaliar a efetividade da estratégia de atendimento coletivo em caso de grande contingente de usuários em situação de “emergência” Método: Estudo de caso desenvolvido no Hospital Correia Picanço (HCP) Recife, Pernambuco no período de agosto de 2019 a julho de 2020. Os participantes (475) eram as vítimas da agressão por agulhas foram contactados por telefone, os que concordaram em participar, confirmaram no TCLE enviado por meio digital e responderam ao formulário no Google Form contendo as variáveis de interesse, com cinco opções de respostas em escala tipo Likert. Utilizou-se também um banco de dados fornecido pelo médico assistente sobre quantitativo do seguimento. Os dados foram armazenados em planilha eletrônica Excel, na qual se fez análise descritiva. O estudo teve a anuência do HCP e do CEP. Resultados: Do total de vítimas (475), as mulheres entre 18-25 anos representaram a maior parcela da população vítima dessa agressão no carnaval (20,2%), a topografia das “agulhadas” foi predominante em membros superiores (33,2%) e em Olinda (37%). Os participantes do acolhimento/atendimento coletivo (171 pessoas) referiram muita ansiedade pelo medo de contrair doenças transmissíveis (HIV, Hepatite B e Hepatite C) por material perfurante (78,8%). Após participarem do acolhimento coletivo, receberem esclarecimentos sobre a real probabilidade da contaminação e informados sobre o seguimento, relataram que se aclamaram e saíram com bem menos ansiedade (96,6%). A aprovação do acolhimento coletivo foi praticamente unânime entre os respondentes e poucos indivíduos que optariam por uma estratégia diferente. Conclusão: O estudo demonstrou que a estratégia de acolhimento coletivo no HCP na ocasião de múltiplas vítimas de agulhadas foi bem recebido pelos pacientes, com altos níveis de aprovação entre os respondentes, confirmando e validando a estratégia de acolhimento coletivo no seguimento ambulatorial quando há um grande contingente de pessoas para pouca disponibilidade de profissionais habilitados, em situação semelhante, mesmo quando o assuntos envolve tabus e preconceitos. Palavras-chave: Acidentes e eventos com materiais perigosos; Satisfação do paciente; Adesão do paciente; Acolhimento; Estudo de casos;
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1736
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