Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1771
Título: Avaliação do uso de medicamentos psicotrópicos entre estudantes de medicina e odontologia
Autor(es): MELO, Arthur Lira de
SOUZA, Helanny Dutra de
MATIAS, Maria Eduarda Borges
DIAS, Ricardo Oertli
MAIA, Paula Ferdinanda Conceição de Mascena Diniz
Palavras-chave: Psicotrópicos
Estudantes de medicina
Estudantes de odontologia
Automedicação
Ansiedade
Data do documento: 2023
Resumo: RESUMO Objetivos: Avaliar o uso de medicamentos psicotrópicos entre os estudantes de Medicina e Odontologia de uma faculdade da cidade de Recife. Métodos: Estudo observacional, analítico e transversal, realizado na Faculdade Pernambucana de Saúde. Os critérios de inclusão foram estudantes, devidamente matriculados, dos cursos de medicina do 1º ao 6º ano e de odontologia do 1º ao 3º ano da Faculdade Pernambucana de Saúde. A coleta de dados ocorreu por meio de um formulário e os resultados foram armazenados em um banco de dados. Resultados: Participaram um total de 346 estudantes, de 18 a 50 anos, sendo 87,86% do curso de Medicina e 12,14% de Odontologia. O sexo predominante foi o feminino, correspondendo a 65,79% de medicina e 95,24% de odontologia. Do total de graduandos, a maioria residia na Região Metropolitana do Recife (RMR), com 95,72% de Medicina e 88,10% de Odontologia, e morava com pais ou companheiros, sendo 66,12% de medicina e 85,71% de odontologia. Quanto à qualidade do sono, 40,46% e 52,38% dos acadêmicos de medicina e odontologia, nessa ordem, indicaram não ter sono restaurador. Quanto à cobrança exigida pelo curso, 86,51% dos estudantes de Medicina e 71,43% dos de Odontologia, responderam que se sentiam muito cobrados. Próximo a 50% dos estudantes de Medicina (48,68%) e de Odontologia (47,62%) relataram utilizar psicofármacos pelo menos uma vez na vida. Observou-se, ainda, que o uso de psicotrópicos foi, principalmente, apontado pelos participantes que responderam não possuir religião (59,04%). O relacionamento com a família (37,74% de Medicina e 48,39% de Odontologia) e companheiros ou companheiras (27,43% e 43,33%, seguindo a mesma ordem) foram indicados como os principais desencadeantes para o uso desses fármacos. Dentre as classes de medicamentos, a mais utilizada foi o antidepressivo (30,92%) pelos estudantes de Medicina e ansiolíticos (28,57%) pelos estudantes de Odontologia. Conclusões: Acadêmicos de medicina e odontologia são populações suscetíveis ao uso de medicamentos psicotrópicos. Fatores epidemiológicos, socioeconômicos e acadêmicos foram determinantes como agentes potencializadores ao uso desses fármacos. A ausência de práticas religiosas apresentou relação significativa com o uso de fármacos psicotrópicos. O principal diagnóstico encontrado entre os estudantes foi Transtorno de Ansiedade Generalizada e a classe medicamentosa mais consumida foi de antidepressivos, pelos acadêmicos de medicina, e ansiolíticos, pelos de odontologia. Palavras-chave: Psicotrópicos. Estudantes de medicina. Estudantes de odontologia; Automedicação. Ansiedade.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/1771
Aparece nas coleções:Medicina

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
AVALIAÇÃO DO USO DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA E ODONTOLOGIA.pdf690.51 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.