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Título: Perfil clínico e epidemiológico de pacientes adultos portadores de osteogênese imperfeita em um hospital de referência no Recife
Autor(es): PACHECO FILHO, Marcelo José Duque
AMARAL, Matheus Costa
FARIAS NETO, Pedro Martins de
CIRILO, Maria Eduarda Didier
SILVA, Pedro Carvalheira Vieira da
BARBOSA, Romero Henrique Simões de Melo
CARVALHO, Érico Higino de
OLIVEIRA, Bruna Silva de
Palavras-chave: Osteogênese Imperfeita
Epidemiologia
Adulto
Data do documento: 2025
Resumo: RESUMO Objetivo: Descrever o perfil clínico e epidemiológico de pacientes adultos portadores de osteogênese imperfeita, atendidos em ambulatório no serviço de endocrinologia do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, em Recife. Métodos: Estudo de corte transversal, observacional, descritivo, analítico e de levantamento de dados clínicos. Foi conduzido com pacientes adultos diagnosticados com OI, maiores de 18 anos, atendidos no Serviço de Endocrinologia do IMIP durante o período de setembro de 2024 e setembro de 2025. Foram analisadas variáveis epidemiológicas (idade, sexo, etnia, procedência e renda familiar média) e variáveis clínicas (classificação de Silence, número de fraturas, presença de deformidades, uso de medicamentos e suplementação, idade de início dos sintomas e grau de independência nas atividades de vida diária). A coleta e análise foram realizadas no sistema RedCap. O estudo foi aprovado pelo CEP-IMIP (CAAE n° 82921524.0.0000.5201). Resultados: Foram avaliados 32 pacientes adultos, com média de idade de 29,65 anos (18-72), com distribuição idêntica entre gêneros, confirmando dados já estabelecidos na literatura. A maioria possuía renda familiar média entre 1 e 3 salários mínimos. Pela classificação de Sillence, o tipo I foi o mais frequente, seguido pelos tipos IV e III. Foi notada a presença de múltiplas fraturas ao longo da vida em todos os pacientes avaliados, além de deformidades ósseas presentes em grande parte desses. Quanto ao tratamento, foi referido o uso de Bisfofonatos em algum momento da vida em 62,5%. Suplementação com cálcio e vitamina D foi referida pela maioria. Apesar das limitações impostas pela Osteogênese Imperfeita, apenas uma pequena parcela dos pacientes avaliados relatou dependência na realização das AVDs. Conclusão: A caracterização clínica e epidemiológica de adultos com OI é fundamental para ampliar o conhecimento sobre a doença, promover melhor manejo clínico e contribuir para políticas públicas voltadas a doenças raras. Os pacientes avaliados apresentaram elevada frequência de fraturas e deformidades ósseas, com uso recorrente de suplementação. Pode-se observar que, apesar das dificuldades impostas pela Osteogênese Imperfeita, a maioria dos pacientes referiu serem independentes na realização de AVDs. Verificou-se, ainda, que quase a totalidade dos pacientes pertenciam a famílias com renda de no máximo 3 salários mínimos, revelando importante vulnerabilidade socioeconômica. Esses achados reforçam a necessidade de um acompanhamento multidisciplinar contínuo e de políticas públicas que integrem suporte clínico e social para indivíduos com osteogênese imperfeita. Palavras-chave: Osteogênese Imperfeita; Epidemiologia; Adulto.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/2064
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