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Título: Infecções sexualmente transmissíveis: adesão aos exames de triagem entre estudantes de uma faculdade de saúde no nordeste do Brasil
Autor(es): CAVALCANTI, Ana Carolina Tavares
LIMA, Paula Vitória Tabosa de
BANDEIRA, Eduardo Almeida
ALBUQUERQUE, Gabriel Calheiros de
CAMINHA, Maria de Fátima Costa
LIMA, Kledoaldo Oliveira de
Palavras-chave: Rastreamento
Estudantes de ciências da saúde
Infecções sexualmente transmissíveis
Data do documento: 2025
Resumo: RESUMO Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), em muitos casos são assintomáticas, o que dificulta o diagnóstico e favorece a disseminação. O início precoce da vida sexual e a baixa adesão, entre os jovens aos exames de triagem é considerado um problema de saúde pública, o que considera um fator de risco de contrair IST. Objetivo: Avaliar a adesão aos exames de triagem de IST em estudantes de uma Faculdade de Saúde no Nordeste do Brasil. Métodos: Estudo transversal, cuja coleta de dados foi realizada no período de dezembro de 2024 a março de 2025, incluindo estudantes de graduação matriculados no curso de Medicina do primeiro ao oitavo período, em uma faculdade do Recife por amostragem não probabilística, por conveniência. A coleta de dados ocorreu por meio de um QR Code com o questionário apresentado presencialmente, contendo informações que respondiam aos objetivos do estudo (variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, prevenção, comportamento sexual e adesão aos exames de triagem de IST). A análise estatística foi realizada pelo software Stata 12.1. Os dados categóricos descritos através de tabelas de distribuição de frequências e os dados numéricos, através das medidas de tendência central e dispersão. A identificação de possíveis fatores associados à adesão aos exames de triagem de IST foi realizada através do Teste Chi Quadrado de Pearson. Para fins estatísticos foi considerado valor p < 0,05. Resultados: Participaram 208 acadêmicos. Início da vida sexual antes dos 18 anos foi referido por 46,6% e 82,2% utilizavam métodos contraceptivos, destacando-se o preservativo masculino. A vacinação foi elevada para hepatite B (94,2%) e menor para HPV (76%). Quanto à triagem de IST, 41,8% relataram já ter realizado exames, sobretudo anualmente (58,7%), motivados principalmente por check-up de rotina (38,7%). A adesão foi estatisticamente significante maior entre homens (50,39%), estudantes em união estável (80%), alunos do quarto ano (68,89%), praticantes de atividade física (45,51%). Conclusão: Apesar do acesso privilegiado a informações e serviços de saúde, os estudantes de Medicina avaliados apresentaram adesão insuficiente às práticas preventivas frente às infecções sexualmente transmissíveis (IST). Fatores como sexo, situação conjugal, ano de curso e prática de atividade física influenciaram a realização de exames de rastreio. Esses achados reforçam que a prevenção vai além do conhecimento técnico, exigindo estratégias educativas e políticas institucionais que abordem aspectos motivacionais, culturais e relacionais para ampliar a adesão ao rastreamento, à vacinação e ao uso de métodos de proteção. Palavras-chaves: Rastreamento. Estudantes de ciências da saúde. Infecções sexualmente transmissíveis.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/2066
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