Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/477
Título: Genótipos da Doença Falciforme, variáveis reprodutivas e crises álgicas
Autor(es): OLIVEIRA, Ana Carolina Pessoa de Lima
DIAS, Marina Lucena Gonçalves
GOMES, Maria Luiza Rodrigues Pinheiro
Palavras-chave: Doença Falciforme
Anemia Falciforme
Fertilidade
Desenvolvimento sexual
Anticoncepção
Data do documento: 2016
Resumo: Objetivos: descrever as características sociodemográficas, clínicas e reprodutivas de mulheres em idade fértil, portadoras de Doença Falciforme (DF) e relacioná-las com seus genótipos. Método: estudo transversal, com 158 mulheres de 14-45 anos portadoras de DF, acompanhadas no ambulatório de hemoglobinopatias de um centro de hematologia da cidade do Recife, no período de setembro de 2015 a abril de 2016. Os dados foram coletados através de entrevista e consulta ao prontuário. A análise dos dados foi realizada por meio do programa Epi-Info v.7.2. Resultados: a maioria das pacientes tinha entre 20 e 34 anos (58,9%); era de cor parda (63,5%); possuía de dez a doze anos de estudo (59,5%) e referia renda familiar mensal de até um salário mínimo (56,9%). Os genótipos foram distribuídos em: 134 pacientes (84,8%) portadoras de Anemia Falciforme (AF), 12 pacientes (7,6%) tinham Doença SC e 12 pacientes (7,6 %) possuíam outros genótipos da DF. As mulheres com AF apresentaram atraso na idade da menarca (p˂0,001) em relação aos outros genótipos; entretanto, não se observou diferença estatisticamente significante em relação à idade da coitarca (p=0,119), número de gestações (p=0,248), e número de filhos vivos (mediana=1 para todos os genótipos). Não se observou diferença estatisticamente significante entre a ocorrência de crises álgicas e o uso de progestágenos isolados ou métodos hormonais combinados (p=0,072). Conclusão: as mulheres estudadas eram em sua maioria jovens, de cor parda, com boa escolaridade e baixa renda. Não houve diferença entre os genótipos da DF e as características reprodutivas, exceto, o atraso na idade da menarca nas portadoras de AF. O método contraceptivo utilizado não influenciou na frequência das crises álgicas.
Descrição: Orientadora: Ariani Impieri de Souza Co-orientadoras: Flávia Anchielle Carvalho da Silva Ana Laura Carneiro Gomes Ferreira Manuela Freire Hazin Costa
URI: http://tcc.fps.local:80/handle/fpsrepo/477
Aparece nas coleções:Medicina

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ARTIGOFinal pós-banca PDF.pdf316.02 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.