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Título: Os indicadores de saúde relacionados à oncologia no hospital escola IMIP
Título(s) alternativo(s): um estudo transversal
Autor(es): VENTURA, Letícia Leitão
DOURADO, Beatriz Parahym Xavier
ALBUQUERQUE, Bruna Borges Bacelar de
Palavras-chave: Indicadores
Oncologia
Mortalidade
Gestão em saúde
Data do documento: 2019
Resumo: A partir da diminuição da taxa de doenças infecciosas e aumento da taxa de doenças crônico-degenerativas, o câncer tornou-se um importante problema de saúde pública mundial. Devido ao crescimento e persistência desse problema, para prevenção e controle do câncer no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) desenvolveu estratégias para promover auxílio ao paciente com câncer. No estado de Pernambuco, existem 10 estabelecimentos detentores de atenção especifica para pacientes com câncer, sendo um deles o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), o qual conta com a presença do Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON). Objetivo: Coletar dados epidemiológicos e indicadores, criando uma base de dados para os gestores do IMIP e da oncologia, com o intuito de fornecer uma visão ampla do cenário de atendimento oncológico no Hospital. Método: Trata-se de um estudo transversal realizado entre agosto de 2018 até julho de 2019. Foram analisados 200 prontuários, procedeu-se a exclusão de 81, pelo fato destes não possuirem as informações necessárias para análise. Assim, a amostra foi composta por 119 prontuários, selecionados do período de 2015-2018. Foram coletadas informações gerais como nome, idade, cor, ocupação, tipo do câncer, método diagnostico, presença de metástase, tipo de tratamento realizado. Ademais, foram coletadas a data de eventos importantes, como a data de diagnóstico, data da primeira consulta oncológica, data do inicio do tratamento e data de óbito, se presente. Resultados: Observou-se que a idade dos participantes variou de 60 a 95 anos, sendo a média de 73,22 anos. Os hábitos de alcoolismo e tabagismo foram registrados em 45,4% e 53,8% da amostra, respectivamente; a existência de outros fatores de risco estava presente em 78,2%. O exame histopatológico foi realizado para diagnóstico na maioria (96,6%) do grupo. O tempo do diagnóstico até o início do tratamento foi avaliado nos pacientes, sendo 5 (4,2%) em até um mês; 34 (28,6%) em mais de 1 mês até 3 meses; 21 (17,6%) em mais de 3 meses e até 6 meses; 13 (10,9%) em mais de 6 meses e 46 (38,7%) não possuíam essa informação. Conclusões: Os resultados do estudo revelam que existem falhas em relação ao tempo de espera entre o diagnóstico e o início do tratamento, as quais podem ser modificadas através de uma melhor gestão dentro do serviço oncológico, tomando como base os indicadores avaliados.
URI: http://tcc.fps.local:80/handle/fpsrepo/505
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