A Influência das mídias sociais na imagem corporal e no desenvolvimento de transtornos alimentares em estudantes do sexo feminino da Faculdade Pernambucana de Saúde do RECIFE-PE

Abstract

A utilização das redes sociais no cotidiano tem aumentado de maneira substancial, ganhando cada vez mais força quando se trata de disseminar informações e influenciar pessoas. O padrão social que é diariamente imposto pelas mídias sociais acaba gerando frustrações naqueles que não conseguem alcançá-lo, tornando-os cada vez mais susceptíveis à não aceitação da atual imagem corporal e o possível desenvolvimento de transtornos alimentares. Diante disso, o presente projeto tem como objetivo verificar o poder das mídias sociais em desencadear distúrbios de imagem corporal e o início de transtornos alimentares em estudantes do sexo feminino da Faculdade Pernambucana do Recife. Foram aplicados dois questionários, o SATAQ-3 (Questionário de Atitudes Socioculturais em Relação à Aparência-3) e o ETA-26 (Teste de Atitudes Alimentares), para avaliar a influência das mídias na internalização dos padrões socialmente estabelecidos. O resultado da aplicação do EAT-26 demonstrou que 35,7% (15 pessoas) das estudantes entrevistadas apresentaram comportamento de risco para transtornos alimentares. 73,8% (31 estudantes) das estudantes apresentava estado nutricional de eutrofia. 16,66% (7 estudantes) estavam com IMC acima do limite superior de 24,9 Kg/m². 9,52% (4 estudantes) estavam com o IMC abaixo do limite inferior de 18,5 Kg/m². O público alvo com maior pontuação no EAT-26 também apresentou maior pontuação no SATAQ-3 total e nas suas duas subescalas, apresentando uma correlação positiva.