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Título: Estabilidade de furosemida manipulada em hospital
Autor(es): SILVA, Dayana Maria da
ANDRADA, Kássia Kelly dos Santos
SANTANA, Aíla Karla Mota
NÓBREGA, Ítala Morgânia Farias da
TRINDADE, Nayane Rabelo
FILIZOLA, Lúcia Roberta de Souza
MEDEIROS, Flávia Patrícia Morais de
Palavras-chave: Furosemida
Pediatria
Farmacotécnica
Estabilidade de medicamentos
Data do documento: 2011
Resumo: No Brasil, tal como em outros países, crianças hospitalizadas recebem medicamentos que não foram estudados nessa população, nem desenvolvidos em formulações apropriadas à idade. Essa realidade condiciona o uso off label de medicamentos e o emprego de preparações extemporâneas. Formulações líquidas orais de furosemida não são comercializadas no Brasil e, por isso, formulações extemporâneas para serem administrados a pacientes pediátricos são manipuladas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o controle microbiológico da preparação pediátrica (solução oral de furosemida 10mg/mL) manipulada na farmacotécnica de um hospital filantrópico. Cinco lotes de solução oral de furosemida foram selecionados. O método utilizado foi a contagem em placas (Pour Plate) para bactérias e fungos citado na Farmacopéia Brasileira 5ª edição, 2010. As amostras foram analisadas após a manipulação (frascos fechados) e após o tempo de administração e exposição ao ambiente das enfermarias hospitalares (desafio de conservante “in use”). Das cinco amostras sem exposição, apenas duas, apresentaram resultados dentro das especificações para contagem de bactérias e fungos. Já os resultados das amostras após administração, todos se apresentaram reprovados, não atendendo aos critérios farmacopéicos. Assim sendo, é de suma importância, o desenvolvimento de estudos que visem avaliar a qualidade microbiológica de formulações farmacêuticas líquidas, multidose e manipuladas em hospital, considerando que há necessidade de avaliação do sistema conservante presente na formulação, como também do ambiente onde o produto estará sendo administrado. Também é relevante correlacionar outras causas possíveis da contaminação com o treinamento de pessoal para a manipulação, ambiente e infraestrutura, além da equipe responsável pela administração e acondicionamento nas enfermarias.
Descrição: Orientadora: Flávia Patrícia Morais de Medeiros
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/handle/fpsrepo/694
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