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Título: Escore de risco de mortalidade intra-hospitalar e perfil clínico-cirúrgico de pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva no pós-operatório de cirurgia cardíaca congênita em um hospital de referência no Brasil
Autor(es): CARVALHO, Luana Nobre de Abreu
CAVALCANTI, Lara Alves
ANDRADE, Lívia Barboza
RIBEIRO, Talline Silva
Palavras-chave: Cirurgia cardíaca congênita
Escore de risco de mortalidade em CCC
Data do documento: Ago-2015
Resumo: Objetivo: avaliar o escore de risco de mortalidade intra-hospitalar em cirurgias cardíacas congênitas (RACHS-1) e descrever as características biológicas e cirúrgicas de crianças e adolescentes internados no IMIP. Método: estudo descritivo do tipo corte tranversal, retrospectivo realizado no SAME do IMIP com coleta de dados entre setembro de 2014 a março de 2015. Foram incluídas crianças e adolescentes de um mês a 17 anos de idade submetidos à Cirurgias Cardíacas Congênitas internados na UTI Pediátrica no ano de 2012, de acordo com os critérios de elegibilidade. As variáveis clínicas estudadas foram idade, sexo, diagnóstico clínico, anomalias genéticas, tempo de permanência em UTI, tempo de permanência hospitalar, PIM2, letalidade. As variáveis cirúrgicas foram tipo de cirurgia, ASA, RACHS-1, tempo de CEC, tempo de clampeamento da aorta, enquanto que as complicações intra-operatórias analisadas foram hipotermia, hipotensão, sangramento, distúrbios metabólicos e gasométricos e uso drogas vasoativas. As informações foram digitadas em um banco de dados do Excel, em dupla entrada. Foi realizada análise descritiva dos dados, tendo sido calculado medida de tendência central e de dispersão da amostra e construído tabelas de distribuição de frequência. Resultados: Das 115 crianças avaliadas, a mediana (amplitude) da idade foi de 43 meses (1 a 193 meses), 13,9% das crianças possuíam anomalias genéticas. Comunicação Interventricular foi o diagnóstico clínico mais freqüente (26%), seguido da Tetralogia de Fallot (20%) e de Comunicação Interatrial (14,7%). A mediana do tempo de internamento na UTIP foi de dois dias, enquanto a do tempo de permanência hospitalar foi de 12 dias, tendo variado de quatro e 169 dias respectivamente. A letalidade esperada pelo PIM2 foi de 4,9% e a observada foi de 0,85%. O escore RACHS-1 foi mais frequente na categoria 2 (46%), seguido da 1(28%) e 3 (25,2%) e a distribuição do ASA nas categorias de 3 e 4 foram 64,1% e 3,2%, respectivamente. Cirurgia corretiva foi realizada em 94% dos procedimentos. 44% dos pacientes foram submetidos à CEC, com mediana (amplitude) do tempo de CEC de 57 (20 a 205) minutos. 78% dos pacientes foram submetidos à clampeamento da aorta, com mediana (amplitude) de tempo de 37 minutos. Hipotermia ocorreu em 85,2% dos pacientes e 73,7% dos pacientes utilizaram droga vasoativa. Hipercania ocorreu em 29% dos pacientes, cerca de 22% dos pacientes apresentavam acidose, em 11% ocorreram sangramentos e em 7% arritmias. Ocorreu hipocalcemia em 56%, hipomagnesemia em 41% e hipopotassemia em 40% do pacientes. Conclusão: os diagnósticos mais prevalentes foram CIV e T4F, a abordagem cirúrgica foi tardia.
Descrição: Trabalho de pesquisa do Programa de Iniciação Científica do PIBIC/CNPq IMIP com vigência 2014-2015. Orientadora: Ma do Carmo M. B. Duarte
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/handle/fpsrepo/733
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