Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/871
Título: Perfil laboratorial de pacientes acometidos por Febre Chikungunya e associação com manifestações clínicas: um estudo trasnversal
Título(s) alternativo(s): Laboratory profile of patients Withchikungunya Fever and clinical associations: a cross-sectional study
Autor(es): CORREIA, Renan Mesel
ROCHA JUNIOR, Laurindo Ferreira Da Rocha Junior
MELO, Paulo Roberto Sampaio de
SOUZA, Ariani Impieri de
Palavras-chave: Febre de Chikungunya
Hemossedimentação
Proteína C-Reativa
Vitamina D
Data do documento: 2020
Resumo: INTRODUÇÃO: Um surto de casos de Febre Chikungunya (FC) assolou o Brasil principalmente durante o período de 2014-2015. Apesar das descrições da epidemiologia, do modo de transmissão e das fases clínicas já serem bem estabelecidas por meio de estudos científicos, percebe-se uma escassez de dados na literatura que analisem alterações laboratoriais nesses pacientes. OBJETIVO: Determinar o perfil laboratorial em pacientes acometidos por Febre Chikungunya, avaliando associações e correlações demográficas e clínicas. MÉTODOS: Foram avaliados 53 pacientes durante o período de maio de 2016 a maio de 2017 com diagnóstico clínico-epidemiológico de FC. Dados demográficos, clínicos e exames laboratoriais foram registrados. Medidas de associação foram realizadas usando o teste não paramétrico de Mann-Whitney ou test t de Student. As medidas de correlação foram realizadas utilizando o teste de correlação de Pearson ou o de Spearman. RESULTADOS: Níveis de proteína C reativa (PCR) mostraram-se alterados em 45,12% dos pacientes. Houve correlações de títulos mais elevados de PCR com juntas dolorosas (p=0,1469) e edemaciadas (p=0,0702) ao exame físico no início da doença; também foram vistas associações com os mesmo parâmetros. Valores de velocidade de hemossedimentação (VHS) mostraram-se elevados em 11,32% dos pacientes. Ocorreu correlação entre níveis mais altos de VHS com as juntas dolorosas (p=0,1576) e edemaciadas (p=0,0168) ao exame físico no início da doença, assim como também correlação com o questionário HAQ (p=0,0052) e a pontuação da escala visual analógica (EVA), tanto do paciente quanto do médico em relação à doença do paciente.Níveis séricos de vitamina D diminuídos foi o exame laboratorial mais frequentemente encontrado durante o acompanhamento dos pacientes (56,25%). Verficou-se associação de níveis mais baixos de vitamina D com a quantidade de juntas dolorosas e a pontuação da EVA do paciente em relação a sua dor atual e a rigidez, além de também serem verificadas correlações dos mesmos níveis com a quantidade de articulações dolorosas e edemaciadas e da EVA de avaliação global do médico e do paciente sobre sua doença e do paciente sobre a rigidez e a dor no momento da avaliação. CONCLUSÕES: As provas de atividade inflamatória analisadas (proteína C reativa e velocidade de hemossedimentação) apresentaram-se em títulos elevados na fase aguda da doença e posteriormente na recidiva dos sintomas, demonstrando que seus valores elevados podem estar associados a pior articular. Altos níveis de autoanticorpos foram verificados em pacientes que já possuíam previamente doença reumatológica crônica, uma apresentação de quadro clínico pior em relação aos pacientes sem doenças prévias. Baixos níveis de vitamina D foram encontrados na maioria dos pacientes, indicando haver necessidade de mais estudos voltados para a avaliação do papel da vitamina D na Febre Chikungunya. PALAVRAS-CHAVE: Febre de Chikungunya, Hemossedimentação, Proteína C-Reativa, Vitamina D
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/handle/fpsrepo/871
Aparece nas coleções:Medicina

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TCC_Renan Mesel.pdf629.6 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.