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Título: Avaliação da saúde mental de homossexuais, mulheres transgênero, travestis e transexuais em situação de cárcere na ala masculina em presídio do nordeste brasileiro
Autor(es): BARROS, Rodrigo Josiman Serafim
GOMES, Camila Viana
CAVALCANTE, Cláudia Menezes
MARIZ, Ítalo Paulo Cerqueira
ARAÚJO, Thiale Cunha Cavalcanti Corrêa de
RAMEH-DE-ALBUQUERQUE, Rossana Carla
JORDÁN, Arturo de Pádua Walfrido
SILVA, Rodrigo de Oliveira
Palavras-chave: Avaliação da saúde mental
Mulheres transgênero
Travestis
Transexuais
Penitenciária masculina
Data do documento: 2020
Resumo: Resumo Origem: Pouco se sabe sobre a saúde mental de homossexuais, travestis e transgêneros que vivenciam o cárcere privado em instituições prisionais masculinas no Brasil; gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), TEM poucos cuidados em saúde mental, acentuados pela vivência de sexualidade e gênero fora da heteronormatividade. Políticas públicas frágeis, poucas legislações específicas e dados científicos enfraquecem ações de saúde mental para pessoas deste grupo. Foi objetivo discutir a percepção sobre suas vidas e saúde mental no cárcere, frente ao modelo biopsicossocial, defendido pela OMS. Métodos: Estudo observacional, exploratório e transversal, com metodologia mista. Pessoas detentas maiores de 18 anos, homossexual, travesti e transgênero, em regime fechado. Questionário sociodemográfico e Escala de Ansiedade e Depressão para Hospital Geral (HAD) foram analisados, de forma descritiva (frequência e porcentagem) e inferencial (Teste qui quadrado e teste F – software R versão 3.4.3), como também entrevista semiestruturada, analisada segundo Minayo. Achados: População 60% feminina, 30% masculina e 10% indefinida em relação à identidade de gênero. Sendo 60% heterossexual, 30% homossexual e 10% bissexual. A escolaridade com 40% (6 anos), 30% (9 anos) e 10% (12 anos). 50% está abaixo da média socioeconômica e 40% utiliza todos os tipos de drogas. Qualitativamente, percebe-se falta de estrutura, de assessoria jurídica, de educação e de políticas públicas eficazes. Interpretação: Fragilidade em direitos humanos e saúde mental LGBT, sugerem a necessidade de mudanças no sistema prisional brasileiro. Fortalecer políticas públicas que respeitem o gênero e a saúde “biopsicosociolegal” das pessoas privadas de liberdade. Financiamento: Sem financiamento.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/905
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