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Título: Alterações retinianas em mulheres com doença falciforme acompanhadas em um ambulatório de ginecologia de um hospital de ensino no Nordeste do Brasil um estudo transversal
Título(s) alternativo(s): Retinal changes in women with sickle cell disease seen at a hospital in Northeast, Brazil
Autor(es): FURTADO, Guilherme Torres Lisboa
COELHO, Alécia Nicole Medeiros
COELHO, Larissa Vasconcelos Alencar
SOUZA, Ariani Impieri de
FERREIRA, Ana Laura Carneiro G.
SILVA, Flávia Anchielle Carvalho da
PEDROSA, Evelyne Nascimento
COSTA, Manuela Freire Hazin
Palavras-chave: Doença falciforme
Doença da hemoglobina S
Anemia falciforme
Doenças retinianas
Data do documento: 2020
Resumo: Resumo Objetivo: Descrever e classificar os achados das alterações retinianas em mulheres com Doença Falciforme (DF). Método: Estudo de corte transversal com 23 mulheres com DF acompanhadas em um ambulatório de ginecologia de um hospital de ensino no Recife, no período de agosto de 2019 e fevereiro de 2020. Os 46 olhos foram submetidos ao exame de biomicroscopia com lente auxiliar de Volk Super FieldÒ para o exame do fundo de olho, realizados pelo mesmo observador, oftalmologista do serviço. As alterações foram registradas em formulários, bem como os dados sociodemográficos e sobre a DF. As alterações foram descritas em tabelas de frequência. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisas do IMIP. Resultados: As mulheres eram predominantemente na faixa etária de 25 a 39 anos e da raça parda ou negra. A maioria tinha o genótipo HbSS (69,6%). Dos 46 olhos examinados foram identificadas alterações de fundoscopia em 28 (60,9%). Apenas 6 mulheres (12 olhos) não apresentaram alterações de retina em nenhum dos olhos. Quase 70% das mulheres com genótipo HbSS apresentaram alterações na retina, enquanto isto ocorreu em 100% das mulheres com genótipo HbSC. Cada olho alterado poderia apresentar uma ou mais alterações e, ao todo, foram encontradas 46 alterações. As alterações mais encontradas foram as retinopatias não proliferativas (69,6%), representadas principalmente pela tortuosidade vascular retiniana que foi encontrada em 17 olhos, seguido da mancha black sunburst em 9 olhos. Por outro lado, as alterações proliferativas ocorreram em apenas 3 olhos (6,5%), 2 deles no genótipo HbSC. As demais alterações foram encontradas em menor frequência. Conclusão: Mulheres com DF apresentaram alta frequência de alterações retinianas, principalmente as do genótipo HbSC. As alterações retinianas foram principalmente do tipo retinopatia não proliferativa. Palavras-chave: Doença falciforme; Doença da hemoglobina S; Anemia falciforme; Doenças retinianas.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para o curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde.
URI: http://tcc.fps.edu.br:80/jspui/handle/fpsrepo/911
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